Violência sem limites

Batendo Bola

José Carlos de Oliveira

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Ou as autoridades tomam uma atitude já, ou a coisa vai desandar de vez. A violência no futebol atingiu um limite tal que não dá mais para esperar. Uma solução tem que ser encontrada, e é para ontem, sob risco de um desastre de proporções inimagináveis venha a acontecer.

Este pessoal que faz do futebol desculpa para seus atos de violência tem que ser colocado no seu devido lugar, para o bem dos verdadeiros torcedores, aqueles que realmente vibram e choram com seus times de coração.

Leis têm que ser colocadas em prática, e que os bandidos (travestidos de torcedores) recebam o justo prêmio pelos seus maus feitos: de preferência, uma boa temporada atrás das grades. O que não pode é ficar do jeito que está.

E não é somente dos estádios que a violência tem que ser banida, é da vida, do dia-a-dia de todos os brasileiros. Fatos como o ocorrido no Rio Grande do Sul, recentemente, com uma senhora de 60 anos, têm que ser tomados como exemplo, para que não voltem a se repetir.

 

Torcedora do Grêmio foi agredida por membros da própria torcida

De torcedores eles não têm nada

As autoridades não podem cruzar os braços, enquanto os marginais fazem da vida das pessoas de bem um inferno. Há que se dar um basta neste absurdo, para que fatos como este não se repitam todos os dias.

É de causar revolta a qualquer pessoa de bem, o que fizeram recentemente com a aposentada Delória Garcia, de 60 anos, moradora da cidade de Novo Hamburgo (RS), que é torcedora do Grêmio. Ela, simplesmente foi agredida por um grupo da organizada do próprio Grêmio, simplesmente pelo fato de ser confundida com torcedores do rival, Internacional.

Ora bolas, nem que ela fosse colorada, mereceria tal tratamento. Se estes caras não respeitam nem os mais velhos, a quem eles irão respeitar, então? O problema está é nas mãos das autoridades. Elas é que têm que encontrar uma solução para este grave problema, que não é nem mais esportivo, e de ordem social.

Lugar de bandido é na cadeia e não em torcidas organizadas, e muito menos em estádios de futebol.

MANGUEIRAS BRASIL

Favoritos ainda não convenceram

Muitos dizem, e devem ter lá suas razões, que toda unanimidade é burra. E esta é uma verdade que se aplica também no futebol. Antes de a bola rolar para a primeira rodada do Campeonato Brasileiro 2017, a aposta da maioria era a de que times como o Flamengo, o Palmeiras e o Atlético, estariam (e ainda estão) entre os principais favoritos ao título da temporada.

Agora, disputadas as quatro primeiras rodadas do nacional, nenhum dos três ocupa a parte de cima da tabela. E pior que isso: as três equipes estão longe de mostrar o futebol que as colocava entre as favoritas. Nada que possa levar ao desespero nenhuma das três torcidas, mas que serve de alerta, sim. Já é hora de ligar a luz amarela, para que as coisas não desandem de vez.

Tempo ainda há, e de sobra para isso. O que não pode acontecer é se acomodarem, achando que vão resolver a situação na hora que bem quiserem. Todo cuidado ainda é pouco, para não jogarem todos seus sonhos no ralo.

Cruzeiro tem que se explicar

A situação na tabela pode até não ser desesperadora, mas o futebol que vem sendo mostrado pelo time azul, este sim, deixa a desejar há algum tempo. Não dá para ficar neste sobe e desce. Um dia mostra algum futebol, no outro joga abaixo da crítica. Ou a Raposa encontra um rumo, ou corre o risco de proporcionar mais uma temporada de sofrimento para a China Azul.

E todo este dilema atende apenas por um nome: e ele é Mano Menezes. Ou o treinador coloca o grupo nos trilhos, ou não haverá salvação. São as escolhas de Mano que colocam o time nesta situação. Todo comandante que se preza sabe bem o que quer, e isso ele não vem demonstrando. E são suas escolhas quanto aos titulares que manda a campo, é que estão colocando o Cruzeiro neste dilema. Acorda, Mano. “Agora é vai ou racha”. Não há mais meio termo!

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