Vereador sugere entrada de vans no transporte público

 

Ricardo Welbert

 O vereador Cleitinho Azevedo (PPS) cobra atenção da Prefeitura a um anteprojeto que ele protocolou em 30 de março e que propõe linhas de vans como alternativa no transporte coletivo urbano em horários de pico.

O texto pede a instituição do "Serviço de Transporte Urbano Especial Complementar de Passageiros" com veículos de baixa capacidade, chamado de "Subsistema de Transporte Urbano Especial Complementar de Passageiros", que operaria integrado ao atual sistema municipal de transporte coletivo.

— O serviço instituído por esta lei visa satisfazer às necessidades de deslocamento pelos diversos bairros e regiões atendidos pelo transporte convencional — diz o artigo 2º.

O trecho seguinte informa que a nova opção de serviço não excluiria a permanência e o contínuo aperfeiçoamento técnico e operacional dos outros serviços integrantes do sistema de transporte municipal de passageiros, em proteção aos interesses dos usuários.

Outra parte da proposta explica que a autorização provisória deverá ser concedida a pessoa física, organizada ou não em forma de cooperativa, mediamente o atendimento integral às seguintes condições.

Motivo

Segundo o autor, o objetivo é oferecer mais conforto, agilidade e segurança aos passageiros que circulam em horários de pico, com preços menores do que os praticados pelo Consórcio Transoeste, que detém o direto do serviço.

— É preciso reorganizar o sistema de transporte urbano de Divinópolis. A circulação das pessoas faz da cidade um ambiente vivo, ou seja, que está em constante modificação — diz Cleitinho.

Protocolada no dia 30 de março último, a preposição ainda não foi respondida pela Prefeitura.

— Essa é uma pauta muito importante. Se fizerem uma pesquisa na cidade, vão constatar que ao menos 90% da população gostariam de ter uma opção a mais no transporte público. Creio que uma pressão popular levaria o prefeito a aprovar. É um projeto que não gera custos ao Município. Essas linhas de van poderiam ajudar muito, por exemplo, aos estudantes — acrescenta.

Procurado pelo Agora, o governo não respondeu sobre o anteprojeto até o fechamento desta página, às 19h30.

 

 

 

 

 

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