Vendas nos supermercados da região Centro-Oeste crescem 24% em dezembro

 

Pablo Santos 

Pelo sexto ano consecutivo, os supermercadistas mineiros faturaram e o resultado de 2,29% no ano ficou acima das projeções da Amis no início de 2017, quando previa-se um avanço de 1,7%. Com o crescimento, o faturamento real dos supermercados mineiros alcançou a marca de R$ 34,7 bilhões em 2017. No Centro-Oeste, as vendas cresceram 24% em dezembro na comparação com novembro.

De acordo com os dados do Termômetro de Vendas, pesquisa mensal da Associação Mineira de Supermercados (Amis), em 2017, as vendas dos supermercados mineiros acumularam crescimento de 2,29%. Com esse resultado, o segmento tem o sexto ano seguido de expansão.  

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, também houve crescimento, de 2,17%. Em relação a novembro, o desempenho foi de 25,20%, motivado pelo Natal e festividades do final de ano.

De acordo com os dados da Amis, contribuíram o aumento do nível da ocupação dos consumidores e massa de rendimentos, além de melhora geral no ambiente econômico e o próprio dinamismo do setor com ações para melhorar as vendas.

A região Sul registrou o maior crescimento (26,90%), acompanhado do Triângulo/Alto Paranaíba (25,68%) e Zona da Mata (25,56%). A região Centro-Oeste (24,86%), Central (24,84%) e Rio Doce (24,07%) aparecem na sequência.

O superintendente da entidade, Antônio Claret Nametala o humor da economia mudou.

– A confiança na economia reflete nas vendas e o consumidor, tendo oportunidade de trabalho, contribui para o resultado positivo – apontou Claret.

 Estado 

O segmento supermercadista mineiro abriu 66 lojas em 2017 e reformou outras 74, o que significou a geração de 10,2 mil novos postos de trabalho. Ao todo, foram investidos R$ 492,5 milhões.

Com os novos números, o segmento encerrou o ano de 2017 empregando diretamente 190 mil trabalhadores e o total de lojas chegou a 7.173 no estado.

Ainda de acordo com a Amis, os números estão acima do que foi projetado pela associação no início de 2017, que era de 56 novas unidades; 70 reformas e 5,6 mil novos empregos. Os investimentos, na época, foram estimados em R$ 400 milhões.

 

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