Uma semana para a Black Friday

 

Jorge Guimarães

Faltando pouco mais de uma semana para a já tradicional Black Friday, que acontece no final da próxima semana, dia 23, as vitrines já ganham cara de promoções. Pois já se tornou uma das datas mais esperadas do ano.  Tradição nos Estados Unidos, a data foi adotada pelos lojistas brasileiros e tem surtido efeitos positivos nas vendas, que vêm acompanhadas por grandes promoções, excelentes preços e clientes com dinheiro no bolso devido à primeira parcela do 13º. 

A maioria dos consumidores já aguarda a data, ansiosos para adquirir os produtos que mais desejam com o preço bem abaixo do normal. E as expectativas não são somente por parte dos clientes, mas também dos lojistas, que meses antes negociam os melhores preços, abastecem seus estoques, preparam seus funcionários para que este dia seja produtivo e supere todas as expectativas de vendas.

Segmentos

Antes, a data era relativamente aproveitada pelos segmentos dos grandes magazines, e como a moda pegou, hoje em dia tem Black Friday em rede de farmácias, fast-foot e nos mais diversos segmentos do mercado de varejo.

— Hoje em dia, a variedade de segmentos que alinharam a data é incrível, só faltam as lanchonetes e restaurantes aderirem a data, e não vai demorar muito, acredito eu—  disse o comerciante Guilherme Vasconcelos.

Já o gerente de uma loja de material esportivo, Marcelo Naves, diz que a promoção de Black Friday nas duas lojas que ele gerencia já começou nesta segunda.

— Seguimos aquele velho ditado de que “Quem chega primeiro bebe água limpa”. Já estamos com preços especiais em vários produtos e esperamos vender em torno de 5% a mais que o ano passado — disse.  

Brasil

Apesar da lenta recuperação da economia no país e do ambiente de incertezas, a maior parte dos brasileiros pretende manter a tradição e ir às compras neste Natal, movimento que promete aquecer as vendas do varejo em 2018. É o que revela pesquisa realizada em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). As projeções permanecem no mesmo patamar do último ano e indicam uma injeção de aproximadamente R$ 53,5 bilhões na economia.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a injeção desse volume de recursos na economia reforça o porquê a data é a mais aguardada do ano para consumidores e comerciantes.

— Embora o cenário econômico atual não esteja tão favorável, a expectativa positiva para o Natal dá indícios sobre a disposição dos brasileiros em consumir — afirma Pellizzaro Junior.

 

 

 

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