Tudo pronto

Preto no Branco

Com a apresentação oficial dos secretários pelas redes sociais, o prefeito eleito Gleidson Azevedo (PSC) e sua vice, Janete Aparecida, dão o pontapé para a nova gestão em Divinópolis. A posse será no dia 1º de janeiro, sexta-feira da próxima semana, quando começam oficialmente os trabalhos da nova gestão. Fazem parte do grupo de primeiro escalão: Otávio Arantes, que comandará a Cultura; Juliana Coelho, a Assistência Social; Andreia Dimas, a Educação; Leandro Mendes, a Procuradoria Geral; Agnaldo Henrique o Diviprev; Thiago Nunes, Administração; Lucas Lopes Estevam a Settrans. No momento da apresentação, todos estavam presentes. Ainda faltam alguns encaixes, nada que não esteja acertado nos bastidores. A partir da posse, marcada para as 16h, na Câmara, cidade passa a viver novos tempos na política e a aposta da população é de uma nova era. E a nossa também!

Consciência limpa 

Em relação aos nomes escolhidos pela dupla Gleidson e Janete, parte deles sofreu uma enxovalhada de críticas, principalmente, nos grupos de WhatsApp. As principais reclamações são em relação à falta de experiência e aos processos seletivo feito pela agência Formatar. Em conversa com a coluna, Gleidson Azevedo disse que tudo foi feito dentro do processo transparente adotado e está com a consciência tranquila. Melhor assim, pois terá mais tranquilidade para trabalhar. As cobranças são mais do que normais, e quem não tem sabedoria para lidar com isso nem pode entrar na vida pública. Simples assim.

Ah, a vacina 

No momento em que o mundo inteiro espera desesperadamente o início da vacinação contra a covid-19 para se livrar desse flagelo desesperador, autoridades batem boca e discutem qual e quando a imunização começará. No Brasil, o país da piada pronta, a aquisição virou disputa política. Enquanto isso, México, Chile e Argentina disputam que será o primeiro da América Latina a começar a vacinação contra o vírus. Os três pretendem iniciar a aplicação na próxima semana. A Colômbia caminha para a mesma decisão. Isso significa que eles saem na frente do Brasil – que se diz principal potência da América Latina, mas faz o caminho inverso e perde a chance de sair na frente e fica para trás no quesito recuperação na economia mais cedo. 

Só forçando

A vacinação no Brasil, conforme o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello,  deve começar em janeiro, mesmo os casos explodindo país afora. Os números atuais, inclusive em Minas Gerais e Divinópolis, se comparam com os do pico da doença. Neste caso, deve-se enaltecer as autoridades que vêm fazendo o que podem e dão uma sacudida na população, neste momento, a principal responsável pela disseminação do vírus. Neste período de festa, por exemplo, o governador Romeu Zema (Novo), determinou que a Polícia Militar (PM), vai fazer uma operação de conscientização sobre os riscos de aglomeração. Em princípio, os militares trabalharão com atos preventivos, mas, se houver desobediência aos decretos dos municípios, haverá punição. Infelizmente, no Brasil, se não doer no bolso, o povo não faz a sua parte.

Mortes crescem

E as medidas duras para frear uma situação ainda pior vêm sendo adotadas em todo o estado. O objetivo é evitar que Minas Gerais chegue ao caos sem controle, como foi registrado em outros estados. Isso porque os casos da doença e a quantidade de mortes está aumentando na maioria dos municípios mineiros, especialmente aqueles com menos de 30 mil habitantes. A afirmação é do secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. O aumento é progressivo e preocupa. O reflexo é a ocupação de leitos, incluindo os de CTI. O que isso quer dizer? Que, se as comemorações de Natal não forem com seu verdadeiro sentido, sem farra, bebedeira e aglomeração – isso vale também para o Réveillon –, o início de 2021 pode ser bem pior do que todos os momentos da doença em 2020. Que as pessoas tenham consciência de seus atos e Deus tenha misericórdia de todos. Sobre esta ótica, a coluna deseja um Natal repleto de paz e práticas preventivas.



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