Três regiões de Divinópolis têm alto risco de infestação pelo Aedes aegypti

Da Redação

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa) do mês de abril revelou risco médio de epidemia em Divinópolis. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 9, pela Secretaria Municipal de Saúde.

Apesar do risco médio geral, três regiões da cidade continuam com o indicador alto: central, nordeste e norte.

Regiões

A região nordeste está com risco de infestação de 7,05%. Foram visitados 780 imóveis e, em 55, foram registrados focos. Icaraí, São Luiz, Niterói, Itaí e São João de Deus são os bairros da região com o maior índice de focos encontrados. Central e norte apresentaram indicador de infestação de 4,63% e 4,07%, respectivamente. Porto Velho e Centro, na região central, concentram os maiores índices.

O índice médio foi encontrado nas regiões sudeste e oeste: 2,55% e 2,07%. Já a Região Sudoeste apresentou índice baixo: 0,76%.

Alta

No começo do ano, o Liraa chegou a 6,5%, indicando alto risco de epidemia. Neste mês, o indicador passou para 3,25%, apontando risco médio. O número de imóveis visitados pelos agentes chegou a 4.829 e, em 157 imóveis, foram registrados focos. De acordo com o Liraa, 93% dos focos foram encontrados em residências e, o restante, em lotes vagos.

Focos

Os agentes de saúde encontraram vários tipos de recipientes com larvas do mosquito transmissor. De acordo com a prefeitura, 27,7% dos focos foram encontrados em objetos fixos, como ralos, caixas de passagem, sanitários em desuso e fontes ornamentais.

Já em depósitos móveis, como pratos e vasos de plantas, pingadeiras, bebedouros de animais e plantas aquáticas, o índice foi de 27,2%.

Os focos passíveis de remoção, como baldes, garrafas, latas, recipientes de plástico e pneus, foram responsáveis por 26,6% dos focos registrados.

Já em armazenamentos de água para consumo, caixas d`água, tanques, poços, tambores e manilhas, por exemplo, foram encontrados 14,7% dos focos. Nos depósitos naturais como as bromélias, o índice foi de 3,8%.

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