Três casos de H1N1 aguardam confirmação em Divinópolis

Cinco foram descartados, segundo informações da prefeitura

Rafael Camargos

Oito casos de H1N1 já foram registrados pela Secretária Municipal de Saúde (Semusa) no primeiro semestre de 2017. Destes, cinco foram descartados e outros três aguardam confirmação. No ano passado, houve 47 notificações da doença na cidade, 10 delas por H1N1, uma por influenza A e uma por influenza B. Outros 34 casos não foram especificados.
No final da semana passada, o Agora relatou o caso de uma paciente que aguarda a confirmação da doença. Os médicos de Cristina Cardoso Ribeiro Teixeira, de 34 anos, afirmam categoricamente que ela está com gripe suína. A paciente teve os primeiros sintomas na última sexta-feira, 7, achou que seria um resfriado, mas seu estado foi se agravando. Na terça feira, 11, decidiu  procurar ajuda indo ao pronto-socorro de um hospital.

Assim que foi atendida, o médico definiu por sua internação imediata. 

A mulher realizou exames e o material foi colhido e enviado à Fundação Ezequiel Dias (Funed). O resultado deve ficar pronto em 15 dias.

Transmissão 

A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para a transmissão a outras pessoas. 

Sintomas

De acordo com o médico Eliseu Albertin Teixeira, o vírus do H1N1 é mais poderoso que a gripe comum. Segundo ele, apesar de não ser comum, o contágio com a doença ocorre mais facilmente.

A gripe suína é uma gripe sazonal e tem um período em que ela fica em evidência. O especialista explica que os sintomas da H1N1 e uma gripe comum são praticamente os mesmos.

— O H1N1, como é mais infectante, agride mais o trato respiratório, onde as toses e bronquites são mais fortes e evidentes do que em uma gripe comum — diz.

Os sintomas são parecidos com os que Cristina está sentido. Ela revela que a dor no corpo é insuportável, aliada a uma febre muito alta. Conta ainda que teve muita dor nas juntas, dor de cabeça e vomitou bastante. Cristina, que tem uma filha pequena, teme que outros membros da família tenham sido infectados, já que permaneceu em casa por três dias antes de buscar ajuda médica.  

 

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