Trabalho social

É muito difícil empresas mostrarem serviço à comunidade em forma de cultura. Ontem, houve um belo exemplo: o Consórcio TransOeste liderado pelo jovem Felipe Carvalho, entregou à comunidade cerca de 16 mil livros para escolas, biblioteca pública, comunidades terapêuticas de ressocialização e o presídio Floramar. São de atos deste naipe que a cidade precisa, pois o empresário precisa ganhar dinheiro com o seu investimento, mas também deve contribuir com a sociedade, mostrando que esta mistura pode resolver muitos problemas sociais. 

O grande doador 

Entre milhares de pessoas que doaram livros, trabalharam na procura e pesquisa, destaque especial para uma figura ímpar da sociedade: Henrique Pfifer. Engenheiro do ramo metalúrgico e radicado em Divinópolis há quase 50 anos, ele é o famoso inventor de sistemas para os altos fornos da indústria siderúrgica na América Latina. Pfifer doou toda a sua coleção particular, incluindo Dostoievski, com os insuperáveis “Crime e Castigo e os Irmãos Karamazov”. “A iniciativa além de inteligente, mexe com as pessoas. A coleção que tanto serviu para o meu desenvolvimento cultural, agora estará nas mãos de milhares de pessoas, levando conhecimento e sabedoria. Gostei muito de ter colaborado”, disse à coluna. 

Só a favor 

Há algum tempo, de forma inusitada, o vereador Edson Sousa pediu a abertura de uma CPI para apurar possíveis irregularidades a ele atribuídas. Um gesto de quem não tem medo da verdade, na certeza de provar que estava certo. A CPI foi arquivada e na reunião da última quinta-feira, mais uma vez, inusitadamente, o vereador apresentou um documento registrado em cartório, onde afirma que é favorável a qualquer CPI solicitada na Câmara. “Quem abrir uma CPI, precisa apenas de mais quatros votos (são necessários seis para a abertura), pois o meu já está assegurado, além do autor”, explicou. De forma positiva Edson mais uma vez se superou. 

É meeeesmo?! 

Caiu, segundo pesquisa da Faced, de 367 para 305 o preço da cesta básica em Divinópolis. É de assustar, embora o título acima esteja em forma de brincadeira. Com a queda de quase 17%, o bolso do trabalhador não ficou mais cheio, pode ter ficado menos vazio. Não é a cesta básica que mede o índice inflacionário, embora no governo Temer, tenha caído de 10% para menos de 4%. A falta de dinheiro, de emprego e tudo mais que anda consumindo o brasileiro, fará esta cesta baixar, em breve para R$ 300. Só do mês de agosto para setembro, o preço caiu mais de um por cento. 

Briga de comadres 

Quem conhece o vereador Kaboja sabe que ele é do bem, mas detesta ser contestado. Fica com raiva, bate na mesa e certa feita chegou até a fraturar a mão por que “passou na força” ao bater em uma mesa de bar, quando estava entre amigos. Sair com raiva e voltar calmo é normal para o vereador por Ermida. Não convém nenhuma discussão entre vereadores com o microfone aberto. Dr. Delano é suficientemente inteligente, tanto que não discute mais com Kaboja, pois os limites são curtos e as palavras não costumam ser bondosas nesta hora. Baixar o tom é o melhor caminho, como o é na vida.  

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