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A coluna registrou, na semana passada, com informações de bastidores, alguns nomes que podem concorrer à Prefeitura no ano que vem. E não foram poucos, o que não é novidade nas disputas municipais em Divinópolis. Mas não é que alguns ainda ficaram de fora? Entre eles, o da empresária Iris Moreira, que atualmente está sem partido. No entanto, ela promete que até no fim do ano já decidiu por qual sigla pode disputar a cadeira mais cobiçada da cidade. O ex-prefeito Aristides Salgado ainda não se manifestou, mas é outro que pode engrossar a lista. Será? Ele pode responder, já que é leitor assíduo deste PB.

Muita gente

Os possíveis pretendentes citados anteriormente são: Galileu Machado (MDB), Jaiminho Martins (Pros), Marquinhos Clementino (PRB), Dr. Delano (MDB), Sargento Elton (Patriota), Cleitinho Azevedo (CDN), Dra. Heloísa, Alexandra Galvão, Josafá Anderson (PSD), Eliana Piola (PSDB), Demetrius Pereira (sem partido), Sérgio Bebiano e Fernando Malta (PSL). Até então 12, passariam então para 14.  Não é muita gente para um cargo só, mesmo que no ‘fritar dos ovos’ fique apenas a metade?

Nos bastidores

Alguns com pouca experiência e outros “macacos velhos”. Aristides e Galileu puxam a lista que conhecem como poucos a história política do Município. No entanto, tem gente que nunca exerceu cargos, mas há muito tempo atua nos bastidores com uma desenvoltura invejável.  Iris Moreira, por exemplo, há pelo menos 40 anos assessorou grandes nomes, como Enéas, que morreu em 1998, além de vereadores e prefeitos de Minas Gerais e outros Estados, como São Paulo. Por estes e outros motivos, a disputa promete.

Propina gorda

Raro um dia neste país em que a Polícia Federal não amanhece com uma operação à caça de políticos corruptos. Ontem, a “Grand Bazaar” teve como alvo o deputado federal Sérgio de Souza (MDB-PR), ação autorizada pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele frisou haver “relevantes indícios” de que o parlamentar recebeu R$ 3,25 milhões em propina quando foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou fundos de pensão públicos. Novidade? De jeito nenhum. Novo seria se naquele “antro de perdição”, conhecido como Congresso Nacional, ocorresse tudo na santa paz.

Outros na mira

Além do deputado, foram expedidos mandados contra autoridades públicas, um empresário e um advogado. Nem o gabinete do deputado foi poupado. Ótimo. Há autorização do ministro e, se derem sorte, acham as provas dos crimes, o deputado é suspenso e pode até ser preso. Melhor ainda. Isso aconteceu com muitos e alguns ainda estão presos. O que ninguém entende é para que este alvoroço todo se a prisão em segunda instância está em cheque?

Momento decisivo

E é justamente nesta semana que a Suprema Corte entra em uma fase decisiva para o futuro do processo criminal no país. Amanhã, a partir das 9h30, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reúnem para dar continuidade ao julgamento de ações que questionam a constitucionalidade da prisão em segunda instância. Está em discussão se réus podem ou não ser presos antes do fim do processo. O caso chega à fase mais crítica, em que os ministros começam a proferir seus votos. Há quem aposte até em placares já a favor da medida: 7x4, 8x3. Se serão estes números, ainda é uma aposta, mas que será aprovada, isso não há dúvida.

Milhares nas ruas

O Supremo já julgou casos semelhantes pelo menos em quatro oportunidades de 2016 para cá. Porém, desta vez a situação ganha grande repercussão e tem maior importância, pois a decisão terá o efeito geral. Ou seja, a decisão da Corte sobre o caso deve ser, obrigatoriamente, seguida e aplicadas por todos os juízes do país. E pior, o efeito será imediato. Se for favorável, milhares de presos vão conquistar o direito à liberdade até o fim do processo. Imagina o que vai virar isso! É porque quase já não tem bandido nas ruas. Como um toque de mágica, eles serão tirados de circulação.

 

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