Só um susto

A vereadora Janete Aparecida foi vítima de uma forte emoção na reunião da Câmara desta terça-feira, 27, quando começava a ler a pauta do dia. Imediatamente socorrida pelos colegas, ela se recuperou e foi atendida pelo Samu. Já está tudo bem. Segundo o vereador Rodrigo Kaboja, ela é muito ansiosa (como ele mesmo o é) e às vezes a emoção passa da conta.

 Quem pensa...

...que é fácil ser vereador, ledo engano. Primeiro tem que passar por uma série de testes que o leva a trabalhar para a comunidade com algum tempo de antecedência antes da candidatura. Fazer-se bastante conhecido, simpático e gastar sola do sapato são condições sine qua non. Nem sempre é eleito da primeira vez e, como aconteceu com o jovem Matheus Costa, conseguiu votos mais que os necessários, mas a legenda partidária não ajudou.

Depois disso...

...o candidato, eleito ou não, passa por vários testes. Perdendo, fica angustiado e explicando o porquê da derrota. Ganhando, como Matheus, se não for equilibrado, entra em parafuso e pode acabar depressivo, o que não foi o caso dele. Sendo eleito, a cobra começa a fumar, com exigências inexequíveis e pedidos que não podem ser atendidos.

Além de...

...sua função normal, terá de pedir e dar emprego aos correligionários e ainda ser obrigado a ocupar a Tribuna da Câmara, mesmo que não tenha nada novo para falar a um público ávido por novidades. No fim do mês, um salário até bom, mas que não compensa a luta para chegar ao cargo que, por não ser vitalício, gera o risco de perda do emprego em quatro anos. Uma temeridade. Só que a cada ano aumenta o número de candidatos. Essa incógnita pode responder ao porquê de poucas mulheres se renderem ao encanto da política.

Galo de Prata

A poetisa Adélia Prado foi homenageada ontem pelo seu clube do coração, o Atlético Mineiro. O Galo de Prata é entregue a atleticanos ilustres que enaltecem as cores e a bravura do clube. A divinopolitana está entre as mais de 100 personalidades que receberam o troféu, dentre elas o poeta e dramaturgo Roberto Drummond, autor do verso mais famoso da história do Galo: “Se houver uma camisa preta e branca pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento”.

E por falar...

...em Galo, hoje à noite pela Copa do Brasil, ele joga contra outro preto e branco: o Botafogo do Rio de Janeiro. Os clubes sempre foram protagonistas de grandes espetáculos. Um deles inesquecível, quando Garrincha, Newton Santos, Didi, Quarentinha e companhia jogavam no Botafogo, em partida realizada no antigo Independência, ao final dos anos 1960. O Galo foi para o intervalo ganhando por 4 a 0. No segundo tempo, depois que a torcida vaiou principalmente Garrincha, veio o show e o Bota virou o jogo para 5 a 4. Inesquecível também para o atleticano, que viu um dos maiores elencos do futebol brasileiro, recheando a Seleção de craques e esta venceu a sua primeira Copa do Mundo, na Suécia, em 1968. Como se vê, este PB também é cultura esportiva, rs.

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