Sindicato dos Bancários publica nota de repúdio a fala de Gleidson Azevedo
Entidade afirma que responsabilidade é dos órgãos públicos; pede e diz esperar uma retratação do prefeito
Da Redação
Por meio do seu site oficial, o Sindicato dos Bancários de Divinópolis e Região, repudia em carta ao público as falas do atual prefeito Gleidson Azevedo (PSC), divulgadas através de vídeo publicado nesta quarta-feira, 6, nas redes sociais, onde o chefe do Executivo tenta responsabilizar os bancários, em especial os empregados da Caixa Econômica Federal (CEF), pelas aglomerações que estão ocorrendo no centro da Cidade.
A atitude do prefeito é lamentável, segundo o sindicado, pois os bancários, especialmente os empregados da Caixa, a exemplo dos profissionais de saúde e outros trabalhadores de serviços essenciais, estão na linha de frente em plena pandemia da covid-19, expondo a si e seus familiares a diversos riscos para atender a população, em especial os mais carentes, da melhor forma possível.
Conforme o sindicato, se há aglomerações nas áreas externas próximas aos bancos, a responsabilidade deve ser atribuída aos órgãos públicos, que pouco ou nada fizeram para evitá-las. No caso específico da CEF, esta responsabilidade deve ser atribuída também ao Governo Federal, que vem reduzindo constantemente os postos de trabalho nesta imprescindível instituição e se recusa promover novos concursos públicos para suprir a falta de empregados.
Sobrecarga
A nota prossegue afirmando que os empregados da Caixa estão atuando sobrecarregados, com jornadas excessivas, trabalhando em finais de semana e feriados, abrindo mão da convivência com suas famílias e se colocando em risco para melhor atender a todos, sendo assim, o mínimo que se pede é RESPEITO para com estes trabalhadores.
— Portanto, o Sindicato dos Bancários repudia as falas publicadas em vídeo pelo prefeito, ao tempo em que pede e espera uma retratação do mesmo em reconhecimento ao trabalho árduo que estes verdadeiros guerreiros tem exercido em nome da população — completa a nota.
A nota é encerrada, afirmando:
— Aos bancários em geral e em especial aos empregados da Caixa Econômica Federal, apresentamos nosso total apoio e consideração — encerra.
Confira a nota, na íntegra:
O Sindicato dos Bancários de Divinópolis e Região vem a público repudiar com veemência as falas do atual Prefeito de Divinópolis recém empossado, Gleidson Azevedo, divulgadas através de vídeo publicado em 06/01/2021 nas redes sociais, onde o mesmo tenta responsabilizar os bancários, em especial os empregados da Caixa Econômica Federal, pelas aglomerações que estão ocorrendo no centro da cidade.
A atitude do Prefeito é lamentável, pois os bancários, especialmente os empregados da CAIXA, a exemplo dos profissionais de saúde e outros trabalhadores de serviços essenciais, estão na linha de frente em plena pandemia do Covid-19, expondo a si e seus familiares a diversos riscos para atender a população, em especial os mais carentes, da melhor forma possível. Se há aglomerações nas áreas externas próximas aos bancos, a responsabilidade deve ser atribuída aos órgãos públicos, que pouco ou nada fizeram para evitá-las. No caso específico da Caixa Econômica Federal, esta responsabilidade deve ser atribuída também ao Governo Federal, que vem reduzindo constantemente os postos de trabalho nesta imprescindível instituição e se recusa promover novos concursos públicos para suprir a falta de empregados.
Os empregados da CAIXA estão atuando sobrecarregados, com jornadas excessivas, trabalhando em finais de semana e feriados, abrindo mão da convivência com suas famílias e se colocando em risco para melhor atender a todos, sendo assim, o mínimo que se pede é RESPEITO para com estes trabalhadores.
Portanto, o Sindicato dos Bancários de Divinópolis e Região repudia as falas publicadas em vídeo pelo Prefeito Gleidson Azevedo, ao tempo em que pede e espera uma retratação do mesmo em reconhecimento ao trabalho árduo que estes verdadeiros guerreiros tem exercido em nome da população.
Aos bancários em geral e em especial aos empregados da Caixa Econômica Federal, apresentamos nosso total apoio e consideração.