Servidores protestam em defesa de reajuste salarial

Executivo se vê amparado em legislação federal para não conceder gatilho

Da Redação

Servidores de Divinópolis protestaram, nesta quarta-feira, 18, em diversos pontos da cidade. O ato foi marcado por uma carreata em defesa do reajuste salarial de 5,2%, negado pela gestão do prefeito Gleidson Azevedo (PSC) com base na legislação federal. Os veículos saíram, às 18h, da Praça da Catedral, percorreram a avenida 1º de Junho, rua Goiás e avenida Paraná, até estacionarem em frente ao Centro Administrativo. No local, além das reivindicações, os participantes prestaram homenagem às vítimas da covid-19. 

— O protesto convocado pelo Sintram, além da revisão salarial, denunciou o assédio moral e a precarização do serviço público, que vem sendo marca da gestão Gleidson/Janete, e o desmonte do serviço público, que está sendo proposto pela reforma administrativa – PEC 32, que está em tramitação no Congresso Nacional — justificou o sindicato.

‘Promessas vazias’

O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro-Oeste de Minas Gerais (Sintram) explicou que o objetivo é tornar público os prejuízos sofridos pelo funcionalismo.

— O carro de som do sindicato denunciou no trajeto até o Centro Administrativo a injustiça que o prefeito Gleidson Azevedo, ao lado da vice Janete [PSC], vem cometendo com os servidores municipais, ao negarem o pagamento da perda salarial, que é uma garantia constitucional prevista a todos os trabalhadores brasileiros. Vários prefeitos cumpriram devidamente a obrigação, mantendo o poder de compra de seus trabalhadores, diante da inflação que impactou em bens de consumo e serviços — destacou a entidade. 

O vice-presidente, Wellington Silva, afirmou que o atual governo prometeu, em campanha eleitoral, valorizar o servidor municipal, mas “vem fazendo exatamente o contrário”. 

— Esse governo municipal, que entrou com a promessa de renovar, de ser um governo diferente, vem mostrando a cada dia uma prática totalmente contrária. Estamos com denúncias a cada dia de perseguição, de assédio moral e isso não podemos aceitar e permitir, por isso o Sintram está nas ruas e continuará nas ruas, denunciando os malfeitos desse governo de Gleidson e Janete — disse.

 

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