Sem comunicação

Como a prefeitura municipal, por absoluta ignorância dos seus dirigentes, não sabia que, para mostrar o que está fazendo através de jornais e rádios, seria necessário dinheiro legal, a Settrans vai mudando o trânsito na cidade. Compreende-se como dinheiro legal ter uma agência de publicidade somente possível depois de uma concorrência pública, com destinação específica de verbas.

Assim...

...mão e contra-mão das vias centrais vão acontecendo, como se a cidade fosse um arraial, sem jornais, rádios ou TVs. Colocam-se faixas no meio das ruas e pronto: o divinopolitano que lê apenas fica sabendo o que vai acontecer e nunca o porquê. Mudaram-se mãos na Sete de Setembro e em pontos da rua Rio Grande do Sul. Algumas pessoas mal acostumadas ainda erram, pois não viram as faixas colocadas com antecedência, como ocorreria mesmo que houvesse ampla publicidade.

No início...

...da semana, alguns tachões foram colocados na Sete, esquina de Rio de Janeiro, e, quando os transeuntes se perguntavam se era para os carros pegarem as crianças na escola, outros diziam que ali o estacionamento estava proibido, enquanto uns comentavam que era para aumentar o passeio. Uma obra interessante, disse o responsável por ela, mas que será sentida com o tempo. Ao que parece, na esquina citada, haverá um engarrafamento maior do que os que aconteciam quando havia aulas. No final das contas, pelo menos se vê que alguma coisa está acontecendo pela cidade!

Nada contra “eles”...

...ou “elas”, e este PB será sempre justo respeitando as diversas ideologias. Só que algo não parece muito justo ao se confrontar atletas “trans” com pessoas com sexo definido desde criança. Semana passada, em uma luta livre em Kuala Lumpur, uma mulher foi massacrada pela adversária “trans” e acabou morrendo com hemorragia cerebral. Dia destes, uma emissora de TV exibia uma atleta “trans” jogando vôlei, mostrando que suas “cortadas” eram definidoras e arrasadoras para o meio feminino.

Embora...

...nas diversas modalidades de esportes existam gays ou lésbicas, estes não provocam qualquer tipo de comentário de favorecimento. Colocar uma “trans” para jogar no meio feminino facilitará, com certeza, o clube que a contratar, mesmo que a entidade reguladora do esporte exija que a atleta tenha um número de testosterona igual ou menor às colegas. É só imaginar um atleta como Giba, de primeira linha, com uma força espetacular, livrando-se “daquilo” e diminuindo seu grau de testosterona. Alguma mulher pegaria uma cortada?

A ex-ministra

Depois de colocar uma mensagem em rede social, ao lado de vários machões, dizendo-se perseguida, pois inocente de qualquer acusação, dificilmente Cristiane Brasil tomará posse como Ministra do Trabalho. A vergonha fez até o vetusto ex-deputado Roberto Jefferson publicamente chamar sua atenção. Será que o partido de Jefferson não tem mais ninguém em condições de assumir o inexpressivo cargo?

Desta vez vai!

Nas palavras da presidente do Supremo Tribunal Federal, rever a sentença de segunda instância dada a Lula, seria apequenar o STF. Ela tem razão, embora dificilmente o ex-presidente passe mais que um dia no xadrez, pois, ao primeiro habeas corpus, estará novamente saboreando o ar poluído de São Paulo. Só que isso não dura para sempre, pois outros processos estão em andamento e o Supremo, embora muito lento, terá de julgar o enquadramento do mais famoso meliante do Brasil. Lula-lá, como na propaganda, parece ser o que a maioria dos brasileiros quer.

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