Sabotando a própria felicidade

Israel Leocádio

MAIS QUE PALAVRAS

Olá! Como vai? Como dizem por aí, todo tempo: “Estes dias são difíceis!” Acredito que devemos ter muita paciência quanto a este assunto. Porque não me parece que vivemos um probleminha. Isso deve se estender um pouco mais no tempo, do que pensamos. E, se nossas previsões se concluírem de fato, então será preciso uma mudança de mentalidade para o enfrentamento daquilo que está por vir.

Particularmente, penso que deve haver um preparo em nós como um ‘todo’. Ou seja, precisamos nos preparar emocionalmente. Precisamos aprender a trabalhar os problemas como adultos e sábios, não como tolos e infantis. Reclamar, murmurar, não resolve. Antes, atrapalha, torna-nos pequenos diante do desafio. Também é preciso cuidar do corpo. Saúde é importante em um enfretamento. Mas, acredito que algo é ainda mais importante que sermos racionais e não emotivos, fortes e não fracos. É importantíssimo, nesse enfrentamento do desconhecido, resultante do longo período da pandemia, um ‘cuidado com o espírito e as coisas espirituais’. Então, uma palavra deve estar presente em nossas mentes e coração – a ‘fé’.

Deixe-me dizer algo sobre o que estamos vivendo: Estamos sendo tentados, todos os dias, a viver à sombra da DESCONFIANÇA. Isso é perigoso demais.

A desconfiança é o arcabouço da ‘insegurança’. A desconfiança abandona a ´fé’, a esperança e se aproxima do medo. O medo cancela nossa capacidade de arriscar. E, quando chegamos ao terceiro nível desse processo, e anulamos os riscos, então, a vida perde o brilho.

O grande acontecimento na vida é o risco. Isso mesmo! Não existe nada que façamos na vida mais significativo e espetacular de que a possibilidade de viver sempre com algum risco. Arriscar-se é a melhor aventura da alma... é o que dá sentido à vida. A fé é dependente do risco. A fé nos coloca em condições de enfrentamento dos riscos, e isso é incrível! O que dá brilho, destaque, cor e vida à fé é exatamente a possibilidade de que algo possa não dar certo, possa falhar. E isso define ‘fé’!

Como disse o autor do livro de Eclesiastes: ‘a fé está firmada sobre a possibilidade de dar errado’.

A Bíblia está recheada de palavras sobre a coragem. Cheia de relatos de servos de Deus que foram desafiados a crer. E, foi isso que o Senhor sempre fez – buscou converter o homem, tirando-o do mundo, pela fé. E é exatamente isso que faz hoje. E a Bíblia define ‘fé’ - como algo que não vemos. Mas é real.

O grande problema de aceitar a desmotivação é o fato de que a desmotivação desencadeia um processo em massa contra a vida. Sim, porque o sabor da vida é sonhar e realizar os sonhos. O desafio é irmão da fé. 

A fé é brilhante, porque nos coloca em um processo de vida, novamente. E, viver é algo de alto risco. Não desejar os riscos da vida é sabotar a alegria e o sentimento de realização na vida.

Hoje, quero apenas lembrá-lo de alguns pontos: (1) desistir não é descansar – desistir é ser derrotado; (2) o risco é a adrenalina positiva na vida; (3) viver sem emoção não é viver – é existir. Então, não desista; faça a vida valer a pena, deixe a adrenalina dar a você a sensação de que você está vivendo e não se guie pela emoção. Antes, viva a vida com fé! Sem fé não agradamos a Deus. Sem fé não nos movemos em direção a transformação.

Pense nisso!

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