Divinópolis tem 2ª maior queda nos roubos a comércios em MG

Da Redação

Crimes contra o patrimônio como furto, extorsão e extorsão mediante sequestro também apresentam expressiva queda em Minas Gerais nos oito primeiros meses de 2017, com destaque para a diminuição na casa dos 44,1% da extorsão mediante sequestro no Estado no período janeiro a agosto deste ano. A extorsão também cai 34,0%. As informações são do Governo de Minas.

Dentre as maiores cidades do interior, Sete Lagoas, na região Metropolitana, fica com a maior redução das estatísticas de roubo (-36,7%), seguida de Divinópolis, no Centro-Oeste (-29,9%). Do lado aposto, estão em alta os municípios de Nova Serrana (+46%) e Uberlândia (+43%).

Já as ocorrências de roubos a estabelecimentos comerciais caíram 27,5% em Minas Gerais no período, o que significa 3.726 ocorrências a menos. De janeiro a agosto de 2017 foram 9.780 registros contra 13.506 no mesmo período de 2016. Em Belo Horizonte, a diminuição desta modalidade alcança 31,9%, com 1.859 registros contra 2.730.

A redução nas estatísticas de roubos a estabelecimentos comerciais acompanha a tendência dos roubos em geral. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, a estatística bate mais uma vez o menor índice dos últimos seis anos, com 9,6% de redução na comparação com o mesmo período do ano passado.

Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Sérgio Barboza Menezes, a queda expressiva dos índices de crimes contra o patrimônio em geral tem relação com novas estratégias desenvolvidas, como a maior presença e ostensividade policial nas ruas.

Para o Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, os dados ratificam uma interrupção histórica do crescimento criminal no Estado de Minas, que vinha em ascensão nos últimos seis anos.

— Os resultados positivos são consequência da adoção de diversas estratégias, focadas na prevenção e repressão criminal, aliadas também a medidas internas de reestruturação da corporação — explica. 

Já o superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, delegado-geral Márcio Lobato, complementa destacando que houve uma mudança no foco das ações da Polícia Civil, o que culminou em um resultado positivo para a sociedade.

— A Polícia Civil vem intensificando suas ações, coordenando informações e trabalhando com técnicas investigativas avançadas de inteligência para coibir os crimes patrimoniais que são graves e atingem diretamente à população — pontua. 

Investimentos explicam 

A segurança tem ganhado o reforço de novos homens e mulheres, além de equipamentos e novas ações de gestão em Minas. Somente nos últimos meses, foram mais de 2,8 mil novos policiais militares nas ruas, para atendimento ao cidadão, e mais 1,1 mil novos investigadores da Polícia Civil, de acordo como governo estadual.

O número de novas viaturas entregues às instituições do sistema de segurança mineiro também ultrapassa os 1,8 mil veículos. Somente neste mês, o governo abriu edital para novas 76 vagas para o cargo de delegado de Polícia Civil e para 120 novos oficiais da Polícia Militar.

Produtividade policial

A produtividade policial também demonstra empenho das instituições de segurança mineiras na redução da criminalidade. De janeiro a agosto deste ano, foram 226.970 pessoas conduzidas, 16.924 armas apreendidas e 41.530 registros de ocorrências solucionadas pelas forças de segurança com apreensão de drogas. Os dados são do "Observatório de Segurança Pública Cidadã" da Sesp e levam em conta a integração das polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros.

Número de vítimas de homicídio cai

Importante indicador da violência, o número de vítimas de homicídio também está em queda de 5,9% em todo o Estado. De janeiro a agosto de 2017 foram 2.580 vítimas contra 2.743 no mesmo período do ano passado.

Em Belo Horizonte, a redução chega a 13,3%, com 563 vítimas a menos no período. Dados do Observatório de Segurança Cidadã da Sesp mostram ainda que, pelo interior, 68,9% dos municípios não tiveram registro deste tipo de crime, mantiveram ou reduziram seus índices.

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Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, a redução dos crimes violentos, entre eles o homicídio, não acontece por acaso e é resultado de estratégias e investimentos que estão sendo feitos em segurança.

Para o comandante, o aumento do número de apreensões de armas pela Polícia Militar também tem contribuído de forma expressiva para a redução dos homicídios, bem como dos crimes contra o patrimônio.

— Nosso trabalho pauta-se em uma polícia de proximidade, com estratégias modificadas diariamente para garantir mais segurança para a população — finaliza. 

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