Rompendo correntes

Desde novo imaginava que quando tivesse idade e estabilidade econômica seria livre para me mover e para fazer o que quisesse. Não necessitaria da permissão de meus pais para viajar e teria dinheiro para custear minhas despesas. Seria, portanto, independente e livre! Entretanto, para atender aos reclames de minha vontade, muitas vezes necessitei de algo além disso...

Por diversas vezes tive tempo, oportunidade e vontade de manifestar o meu apreço ou admiração a um amigo ou familiar, mas a timidez me impediu. Outras vezes quis estudar um pouco mais, dedicando-me à faculdade ou ao trabalho, mas a falta de vontade e a preguiça me impediram. Em outras ocasiões busquei ser simpático e agradável com os colegas, mas impaciência, intolerância e brusquidão não me permitiram.

Estas e outras situações em que não fui capaz de respeitar minha vontade e exercer a liberdade como deveria me levaram à pergunta: sou livre para fazer o que quero ou faço aquilo que pensamentos mandões me permitem fazer?

Certa vez observei um grande navio ancorado em um porto. Era tão gigantesco que, perto dele, eu era apenas um pontinho na terra. Um navio daquele tamanho poderia transitar em todo e qualquer mar. Ao observar mais atentamente a cena, constatei que havia uma imensa corrente prendendo-o ao solo. Assim, para que o navio pudesse se locomover, era necessário retirar as correntes, ou seus movimentos ficariam sempre limitados.

Por diversas vezes já me senti como esse gigantesco navio, cheio de potencialidades, mas ancorado ao cais, limitado por pensamentos tiranos que acorrentam minha mente e limitam minha liberdade e que, por sua natureza negativa, podem ser chamados de deficiências psicológicas que, apesar de exercerem forte pressão sobre a vontade, podem ser eliminadas mediante o método logosófico de aperfeiçoamento individual.

O conhecimento de si mesmo e da realidade dos pensamentos é essencial para a conquista da liberdade, que não significa apenas ir e vir, e sim uma emancipação da mente, conduzindo-nos a experimentar a vida de uma forma totalmente nova e mais feliz. (Artigo escrito por Alan Caldas Simões, estudante de Logosofia e docente da Fundação Logosófica do Brasil.)

A ciência logosófica abriu uma nova rota para o desenvolvimento humano. Seu trajeto implica uma direção definida e imodificável, em cujos trechos se cumprem, gradual e ininterruptamente, a realização simultânea dos conhecimentos que possibilitam seu extenso percurso. A dita realização abarca o conhecimento de si mesmo e dos semelhantes; o do mundo mental, metafísico ou transcendente; e o das leis universais, unindo-se a ela o avanço gradual e supremo do homem até as alturas metafísicas que custodiam o Grande Mistério da Criação e do Criador.

A Logosofia se constitui em guia de todos os que empreendem seu percurso. Conta ela com o respaldo dos resultados obtidos e com o concurso de seus estudantes, aqueles que já podem apresentar seus resultados e seu saber e, por conseguinte, se acham em condições de assessorar a outros. Resumindo, diremos que aprender Logosofia é conhecer uma nova técnica para encarar a vida com auspiciosos resultados.

Para saber mais sobre este assunto, entre no site www.logosofia.org.br ou facebook.com/logosofia. Na sede cultural da Fundação Logosófica de Divinópolis você poderá também participar de um curso gratuito informativo sobre a Logosofia. O endereço é rua Santa Catarina 1767, bairro Sidil, telefone (37) 3222-0390, e-mail: [email protected]

Comentários