Ricardo Nunes é transferido para Belo Horizonte; grupo que administra empresa nega participação

Da Redação

Ricardo Nunes, fundador e ex-principal acionista da rede varejista Ricardo Eletro, foi preso em São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 8, em operação de combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em Minas Gerais. Conforme o Agora informou por volta das 7h30 desta quarta, a força-tarefa é composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP), pela Receita Estadual e Polícia Civil (PC).

Logo depois, Ricardo Nunes já estava em uma delegacia de São Paulo. De lá, embarcou em um avião para Belo Horizonte, escoltado pela por integrantes da força-tarefa.

O grupo Ricardo Eletro disse em nota que "se coloca à disposição para colaborar integralmente com as investigações".

Nota

"A Ricardo Eletro informa que Ricardo Nunes e/ou familiares não fazem parte do seu quadro de acionistas e nem mesmo da administração da companhia desde 2019. A Ricardo Eletro pertence a um fundo de investimento em participação, que vem trabalhando para superar as crises financeiras que assolam o grupo desde 2017, sendo inclusive objeto de recuperação extrajudicial devidamente homologada perante a Justiça, em 2019.

Vale ainda esclarecer que a operação realizada hoje, pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP), pela Receita Estadual e pela Polícia Civil, faz parte de processos anteriores a gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo ligação com a companhia.

Em relação à dívida com o Estado de Minas Gerais, a Ricardo Eletro reconhece parcialmente as dívidas e, antes da pandemia, estava em discussão avançada com o Governo para pagamento dos tributos passados, em consonância com as leis estaduais.

“A Ricardo Eletro se coloca à disposição para colaborar integralmente com as investigações" encerra nota"

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