Relatório aponta 77,21% de cobertura vacinal contra Influenza A em Divinópolis

Da Redação

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) divulgou nesta segunda-feira, 6, dados atualizados da cobertura vacinal contra a Influenza A. O relatório corresponde ao período de 23 de março a 3 de abril. Nesta primeira fase, a campanha de imunização priorizou os profissionais de saúde e idosos, mobilizando unidades de saúde e equipes de serviço para atendimento domiciliar.

Até o momento, o município recebeu 22.370 doses do Governo do Estado e imunizou 22.188 pessoas dentre os grupos. Os dados parciais apontam um percentual de 77,21% de cobertura vacinal em toda a cidade, considerando os grupos preferenciais.

Dos 4.119 profissionais da saúde registrados na cidade, 2.817 já foram vacinados. Logo, isso corresponde à 68,39% de imunização.  A população idosa, acima de 60 anos, equivale a 24.618 de acordo com o número de habitantes. Destes, 19.371 receberam a dose, referindo-se à 78,69%.

A segunda fase da campanha terá início no próximo dia 16, quando serão vacinadas pessoas com doenças crônicas, professores da rede pública e privada, profissionais das forças de segurança e salvamento.

O secretário Municipal de Saúde, Amarildo Sousa, ressaltou que por mais que os profissionais de saúde se desdobrem no atendimento à população, as vacinas dependem da liberação do Estado.

— As doses chegam em parcelas e, a partir daí, nós as direcionamos de acordo com as demandas. Em seguida, damos prioridade a segurança dos grupos de vacinação, delimitando horários de atendimento, evitando assim, aglomerações e aumento do risco de contaminação por Covid-19.

Coronavírus e gripe

As características do novo coronavírus (Covid-19), são semelhantes e, ao mesmo tempo, diferentes do Influenza. O vírus Influenza pode ser dos tipos A ou B e o H1N1 pertence ao tipo A. Já o agente da Covid-19 faz parte da família dos coronavírus.

Nas duas infecções, os sintomas incluem febre, tosse, dor de garganta e outros sintomas, mas para H1N1, há vacina e tratamento específico. A complicação mais comum da gripe é a pneumonia bacteriana. No caso do coronavírus, casos mais avançados podem levar à insuficiência respiratória e pneumonia viral.

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