Prefeitura faz novo parcelamento com Diviprev e dívida sobe para R$ 12 milhões, alerta Sintram

Da Redação

O Sindicato do Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) em Divinópolis comunicou que a Prefeitura, em reunião no último dia 9, em reunião conjunta dos conselhos Administrativo e Fiscal, aprovou o quinto parcelamento de dívidas da administração Galileu Machado (MDB) com o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev).

— A dívida inicial, de R$ R$ 10.665.403,70, é referente às contribuições patronais em atraso no período de maio a agosto desse ano. O débito foi parcelado em 48 vezes e acrescendo os juros e correções, a dívida será elevada para R$ 12.019.876,92, conforme demonstra o extrato do termo de acordo de parcelamento e confissão de débitos previdenciários publicado pelo Diviprev na edição desta sexta-feira (25) do Diário Oficial dos Municípios. Isso significa um aumento de R$ 1.354.423,22 no valor principal da dívida, ou seja, uma elevação de 12,69%. Somente para honrar esse quinto parcelamento, a Prefeitura terá que desembolsar mensalmente o valor de R$ 250.414,10 — afirmou o sindicato.

A presidente do Sintram, Luciana Santos, lembra que todos os pedidos de parcelamentos feitos nessa gestão foram aprovados pela maioria dos conselheiros do Diviprev. Além dos cinco pedidos da administração Galileu, a Prefeitura ainda está pagando um sexto parcelamento, herança deixada pela administração de Vladimir de Azevedo. Para ela, “a diretoria do Sintram lamenta que a maioria dos conselheiros continue autorizando essa prática, sem que a Prefeitura apresente qualquer tipo de compromisso para enxugamento da máquina pública. A rotina de parcelamentos tornou-se regra durante todo o mandato, o que demonstra que as obrigações mensais de repasse das contribuições previdenciárias ao Instituto não são priorizadas pela administração”.

A presidente alerta, ainda, para as perdas de recursos públicos que isso representa, pois ainda há os acréscimos com juros e correções.

— Além de colocar em risco de agravar ainda mais a saúde financeira do Diviprev, os parcelamentos ainda consomem recursos com juros e correções que poderiam ser utilizados em investimentos para a população — finaliza.

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