Queda na cobertura vacinal preocupa

Anna Lúcia Silva

O início da Campanha Estadual de vacinação contra Influenza, que começou na última quarta, 10, fez ressurgir a preocupação de todos quanto às vacinas que evitam doenças graves. No entanto, poucas pessoas se preocupam em manter a carteira de vacinação atualizada com as doses necessárias ao longo da vida, promovendo assim, queda de cobertura vacinal. 

Há ainda alguns pais que são levados pelo fluxo de desinformação e as várias pessoas que compactuam com o “Movimento Antivacina” e, assim, não atualizam as doses dos filhos, cometendo muitas vezes práticas ilegais da não vacinação.

Repercussão

A questão base é que a prevenção de muitas doenças é feita por meio das vacinas e muitas delas não são encontradas na rede pública de saúde, por isso, é necessário procurar clínicas especializadas que ofereçam as doses.

A diretora e proprietária da clínica Imunimax em Divinópolis, Luíza Medeiros, destaca que algumas vacinas são procuradas somente em épocas de campanhas e quando ocorrem tragédias em função de complicações de doenças que levam a morte ganham repercussão na mídia. Entretanto, ela ressalta que é fundamental que toda população se atente ao cartão de vacinação, que precisa estar constantemente em dia.

— De fato percebemos crescimento na procura por determinados tipos de vacinas somente quando as doenças que elas previnem causam algum tipo de tragédia e ganham repercussão, como ocorreu com meningite. Depois de divulgada a morte recente de uma criança de sete anos, por suspeita da doença, a procura na clínica aumentou em 50%. Ou seja, as pessoas sabem que precisam estar imunizadas, contudo, elas só se atentam a isso quando algo grave ocorre mostrando a necessidade da prevenção e sua importância—disse.

Ainda segundo Luíza, a procura por clínicas que oferecem doses de vacinas não disponíveis no serviço público têm crescido nos últimos anos, mas ainda não está perto do ideal.

— As clínicas de vacinas, logicamente atuam com o objetivo de contribuir para que as pessoas possam ser imunizadas e assim viverem com mais qualidade de vida e esse é o nosso foco. Por isso, há disponibilidade os mais diversos tipos de vacinas que muitas vezes não são procuradas pela população, e nesse sentido, é necessário que as pessoas estejam atentas — destacou.

Vacinas

Ainda de acordo com a diretora, as vacinas que não são encontradas na rede pública são as de Gripe Tetravalente, Hepatite A+B, Hexavalente ou Pentavalente acelular, Hérpes Zóster, HPV Quadrivalente para adultos, HPV Bivalente, Meningite ACWY, Meningite B, Rotavírus Pentavalente,  Pneumo 13, Pneumo 23, Tetraviral e Febre Tifóide

— É importante ressaltar que assim como no Sistema Único de Saúde (SUS), clínicas especializadas visam primordialmente a qualidade dos produtos e segurança na eficácia da imunização — finalizou Luíza. 

 

 

 

 

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