Quatro?

Preto no Branco 

Tudo indica que sim e uma excelente notícia. Com a intenção de Laiz Soares disputar a Prefeitura de Divinópolis, a cidade pode ter quatro mulheres no páreo nas eleições majoritárias. Além dela, que há pouco tempo assessorava a deputada Tabata Amaral (PDT) em Brasília, se o intento se confirmar, mais duas lutarão pela cadeira principal do Município — Iris Almeida e Heloísa Cerri —, e Alexandra Galvão pode formar chapa para vice, formando o quarteto. Torcida, sem dúvida, não faltará para que este objetivo, aliás, inédito no Município, seja concretizado. Avante! Por mais mulheres na política. A cidade precisa disso.

Quem são?

Laiz ficou cerca de dez anos fora de Divinópolis, se especializou no assunto, viu de perto os bastidores da política na capital federal.  Muito bem articulada e com uma desenvoltura impressionante, acha que é o momento de fazer algo pela cidade.  Iris Moreira, empresária conhecida, tem como ponto forte também seu conhecimento no meio político, onde já coordenou campanhas de candidatos e foi assessora parlamentar. Já confirmou sua intenção de lançar seu nome. A médica Heloísa Cerri é outra possível candidata e também muito conhecida, não só por sua profissão, que exerce há muito anos na cidade, mas já ocupou cargo público. Faz parte das pouquíssimas mulheres que foram vereadoras até hoje na cidade. Além disso, já disputou a Prefeitura. Alexandra Galvão, também empresária atuante, no fim do ano passado deixou a presidência da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Divinópolis. No cargo, cravou ainda mais seu nome em feitos e na memória de muita gente. Apresentado o quarteto, para quem não conhece, esperamos que surjam mais e formem quintetos, sextetos...

Passa disso

Apesar da boa intenção das mulheres neste ano, a diferença na quantidade, quando comparada à dos homens, é muito grande. Se confirmadas as intenções dos candidatos que colocaram seus nomes à disposição para o pleito 2020 na cidade, é no mínimo o dobro da quantidade delas. Ou seja, segue a disparidade, talvez por motivos simples, como falta de incentivo. Mesmo se tratando da disputa por uma vaga no Legislativo, cargo que permite a participação de mais pessoas, ainda é muito desigual. Para se ter uma ideia, só no Solidariedade, foram 16 homens e apenas três mulheres, o quíntuplo. Pelo que vem mostrando o cenário até agora, espero que esta realidade seja bem diferente neste ano.

Pode comprometer

Por mais esta os trabalhadores não esperavam. O prejuízo na área econômica causado pelo coronavírus pode atrapalhar o Governo de Minas a pagar o 13º salário do ano passado aos servidores públicos estaduais que ainda não o receberam. Um dos sintomas da doença nas finanças mundiais é a queda nos preços das commodities, dentre elas o nióbio, mineral que o Estado prevê leiloar neste mês para pagar o benefício e colocar em dia os salários por seis meses. Porém, com a desvalorização e o principal comprador do material no epicentro da crise de saúde, a China, a perda do Estado com a venda neste mês pode chegar a R$ 1 bilhão, o que já vem sendo colocado na balança. Sobrou pra quem, de novo? Para quem sempre “paga o pato”: o trabalhador. 

Sem previsão

Os servidores da Segurança Pública e os que ganham até R$ 2,5 mil líquidos receberam integralmente o 13º salário em 21 de dezembro. Ainda não há previsão para o pagamento dos funcionários que recebem mais do que esse valor. Quando não é uma coisa, é outra. Vão ser azarados assim lá na China!

Uma pandemia

E, por falar em coronavírus, o vírus está se espalhando de uma forma tão desenfreada que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu declarar a contaminação como uma pandemia, termo utilizado quando o estágio de transmissão de uma doença é global. Segundo a OMS, 118 mil pessoas foram diagnosticadas com o vírus em 114 países, entre as quais 4.291 morreram. Mesmo que muita gente não goste do termo, infelizmente se encaixa bem na situação atual, o que não pode é o uso da palavra levar a temores irracionais.

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