Quanto vale a cultura de sua cidade?
Quanto vale a cultura de sua cidade?
Uma das coisas que me questiono é sobre o valor que cada um dá para a cultura de seu povo, sua cidade, seu estado, enfim, o valor que a cultura tem. Quando falo em valor, não me refiro a custo ou preço, falo de importância, de reconhecimento. Infelizmente, nosso País como um todo, e não falo só do governo federal, de estados e municípios, eles não dão o devido valor à cultura que deveriam dar. Cultura não é só arte, cultura também é vida, é tudo aquilo que envolve o ser humano, o ser como um todo, seu comportamento, suas atitudes, tradições, histórias, vestimenta, religiosidade. Cultura é, em si, toda a essência de vida, e enquanto os governantes não entenderem que investir em cultura reduz violência, pobreza, marginalidade e abandono, a sociedade estará fadada ao fracasso, à extinção.
Alguns trechos de poesia para espalhar o amor
Duvida da luz dos astros
De que o sol tenha calor
Duvida até da verdade
Mas confia em meu amor
(William Shakespeare)
O amor imatura diz: te amo porque preciso de ti.
O amor maduro diz: eu preciso de ti porque te amo.
(Erich Fromm)
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia
(Fernando Pessoa)
Eu te amo.
Ela sorriu, tímida
— Você me ama?
— Não
Respondeu ele sorrindo.
Todos os que amo vão embora.
— Eu não suportaria te ver partir
(Caio Fernando Abreu)
Eu te amo, porque te amo
E definir melhor mais, já não sei
Eu te amo de tal forma
Que nunca assim imaginei,
pensei
ou experimentei.
(Welber Tonhá)
Mesmo em trechos de música, a primavera está presente e ainda mais romântica:
Eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
(Cazuza)
Livro da Semana
“O Rouxinol”, de Kristin Hannah
França, 1939: Vianne Mauriac se despede do marido, que ruma para o front. Ela não acredita que os nazistas invadirão o país, mas logo chegam tanques, soldados em marcha e aviões que despejam bombas sobre inocentes.
Quando o país é tomado, um oficial das tropas de Hitler requisita a casa de Vianne, e ela e a filha são forçadas a conviver com o inimigo. Todos os seus movimentos passam a ser vigiados, e Vianne é obrigada a colaborar com os invasores para manter sua família viva.
Isabelle, irmã de Vianne, é uma jovem que leva a vida com furor e paixão. Enquanto muitos fogem dos terrores da guerra, ela se apaixona por um guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para salvar os outros e libertar seu país.
Seguindo a trajetória das irmãs e revelando um lado esquecido da história, “O Rouxinol” é uma narrativa sensível que celebra o espírito humano e a força das mulheres que travaram batalhas longe do front.
Separadas pelas circunstâncias e divergentes em seus ideais, elas têm um tortuoso destino em comum: proteger aqueles que amam em meio à devastação da guerra – e talvez pagar um preço inimaginável por isso. (Indicação da Boutique do Livro)
Tem pauta para sobre a cultura? Envie para [email protected]
Welber Tonhá e Silva
Historiador, escritor, pesquisador, fotógrafo e fazedor cultural.
Instagram: @welbertonha