Qualquer semelhança...

 ...é mera coincidência. As gestões atuais no Brasil parecem piada. Há anos deixam a desejar e o resultado é uma quebradeira generalizada e uma bagunça total. Mas, em 2019, vêm sendo marcadas pelas bizarrices.  E não é que em meio a tanto desmando e “briguinhas por vaidade”, a Administração em Divinópolis não se assemelha com a do País? Uns chiliques, birras de criança e ameaças. Na Câmara daqui, a diferença da Federal é que o birrento não é o presidente, os, na verdade. Já na Prefeitura, o chefe do Executivo, ao contrário do presidente, não é mandão e dono da verdade. Segundo falam por aí, quem está por trás dele é que realmente decide.

 Muita fala e...

 ...nada de ação. Minha avó, com sua sabedoria, dizia: “quem muito fala, pouco age”. E é na política que este dizer se encaixa perfeitamente. “Divinópolis tinha que ser chamada de buracópolis”, “a cidade está tomada pelo mato”, “as obras não andam”, “as estradas da zona rural estão uma catástrofe”, “ a Copasa faz o que quer”, “as obras da ETE estão atrasadas”. E daí? Isso todo mundo está careca de saber. Na verdade, isso só cansa. Mesmo discurso toda reunião. Chegou a hora de agir. Desprega o traseiro desta cadeira e vá atrás de ajuda em Belo Horizonte, Brasília. Deputados estavam distribuindo a rodo emendas. Pergunta se algum vereador foi lá atrás de algum deputado. Haha, foi! Como, se uns não levantam nem para discursar? Vai entender.

 Falta parceria...

 ...sobram assuntos maçantes. Além de buracos nas ruas e a falta de capina, as cansativas nomeações feitas pelo prefeito Galileu Machado (MDB) pautam as reuniões da Câmara. Ah, já ia me esquecendo das CPIs e dos governos estadual e federal e dos assuntos de interesse da população que terminam em gritos e bate-boca. Como se Divinópolis não tivesse nenhum problema não para ser apontado todos os dias, mas que precisa de solução, o que ninguém aponta nenhuma. Gravar vídeos, descer a lenha em discurso é fácil. Agora, estar com a caneta na mão pra decidir são outros 500. Ou seja, falar daquilo que não dou conta de pelo menos ajudar resolver é feio e deselegante.

 "Vaquinha" virtual...

 ...onde chegamos. A coisa está tão desandada e ridícula, que um internauta decidiu criar uma "vaquinha" virtual, para arrecadar dinheiro para a compra de um videogame para o filho do presidente Jair Bolsonaro e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. A intenção é tirá-lo do Twitter. Iniciada na última sexta-feira, até domingo, a campanha já tinha arrecadado cerca de R$ 400; a meta é R$ 1 mil. Não duvide que passe deste valor, visto a birra que tanta gente está dele.

 Se não aceitar...

 ...valor será doado. Caso a meta seja atingida e o vereador não aceite o "presente", o montante arrecadado tem como destino a Santa Casa de Misericórdia.  A "vaquinha" surge após Carlos causar novamente um novo mal-estar entre o governo de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, e aliados. Ele publicou uma resposta do ministro Sérgio Moro à decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de deixar a tramitação do pacote anticrime em segundo plano. Bem que essa “vaquinha” poderia se estender a tantos outros políticos! E olha, haja dinheiro, porque não são poucos.

 É do pai...

 ...mas ele toma conta. O pior é que não se sabe qual dos dois que fala ou escreve mais bobagens. Então, estando na mão de um ou de outro, o resultado catastrófico seria o mesmo. Especulado como gestor das redes sociais do pai, para refrescar a memória, ele também foi o pivô de outra polêmica no governo, ao chamar de mentiroso o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que poucas horas depois foi para o olho da rua. Será que ainda vem estrago maior? A continuar assim...

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