Protestar é um erro

Insatisfação com a política, com os políticos, com a corrupção e o modelo atual no Brasil. Isso tudo faz com que muitos eleitores deixem de votar em forma de protesto. Porém, é um grande erro. O problema é que mesmo que a maioria deixe de votar, não muda o resultado do pleito.

Como assim? 

Boa parte da população ainda tem muitas dúvidas, quando o assunto é votar em branco ou anular o voto. Perguntas como: se a maioria votar nulo, a eleição é invalidada e uma nova é convocada? O voto branco ajuda quem está ganhando? São muito comuns. A resposta é simples. Ainda que 99% da população anulasse o voto ou votasse em branco, o 1% definiria o resultado. Assim, protestar deixando de votar, pode eleger um candidato que você não votaria. Por isso a importância de se pesquisar, escolher bem, ir às urnas e validar seu voto.

Falsas

E como sempre, as mentiras na internet só atrapalham a cabeça de quem não pesquisa a veracidade do assunto. Neste período é comum ver correntes dizendo tudo ao contrário, e o pior, ganham ainda mais peso para muita gente. Então, atenção eleitor/internauta, cuidado para não cair no ‘conto do vigário’ e depois se arrepender. Para consertar? Só quatro anos depois.

Válidos

Para finalizar, o resultado de uma eleição depende apenas dos chamados votos válidos, dos quais são excluídos os brancos e os nulos. Para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é como se eles não existissem. Ou seja: Votos válidos = total de votos - votos nulos e em branco.

Já valeu

Antes da Constituição Federal de 1988 e da Lei das Eleições, o voto em branco era considerado válido e era contabilizado para o candidato vencedor. Era, assim, tido como um voto de conformismo. O que explica por que muitos ainda acham que votar em branco ajuda quem está ganhando. A forma de se fazer muda, mas nossa responsabilidade para com a democracia, não. Então vamos lá!

Papel decisivo

As eleições batem às portas e ao contrário do que muita gente pensa e crê, os vices de parlamentares e governantes podem desempenhar papel decisivo na política. No fim de agosto de 2016, por exemplo, o Brasil, pela segunda vez na história, perdeu seu governante máximo devido a um processo de impeachment. Também foi a terceira vez desde o processo de redemocratização após o fim da Ditadura Militar que um vice-presidente assumiu o governo federal.

Bem perto

Não é preciso ir longe para citar exemplos do papel importante do vice. O atual prefeito, Galileu Machado, por exemplo, assumiu o comando o Executivo, no início da década de 1980, quando Fábio Botelho Notinni, então prefeito, morreu. Apesar de ter sido pouco tempo, Galileu tomou gostou pela cadeira. O resultado é que depois disso está no quarto mandato. Prova de que vice não é só para “enfeite”.

 Diferente

Quando se trata de deputado federal ou estadual que a situação é um pouco diferente, pois envolve a opção por um partido ou coligação.  Quando se vota em alguém, primeiramente vota-se no partido desse candidato.  É preciso saber qual partido ou coligação recebeu as vagas, assim, se sabe quem serão os suplentes. De qualquer jeito, a vaga existe. Principalmente nessa onda de investigação, afastamento e cassação...

Bater o martelo

Um encontro hoje pode selar a volta de um nome conhecido da política em Divinópolis. O prefeito Galileu Machado recebe nesta quarta, o José Raimundo Martins, que, provavelmente tampará a lacuna deixada por Fausto Barros há cerca de três meses. José Raimundo, que é velho amigo de Galileu, já foi secretário de Planejamento de Machado em 1990 e procurador-geral do Município também do emedebista no mandato de 2001 a 2004. Pelo andar da carruagem, faltam pequenos detalhes para o convite do prefeito ser aceito.

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