Proprietários da RBH pagam R$ 35 mil de fiança e saem da cadeia

Gisele Souto

Depois de negar o terceiro pedido de soltura dos proprietários da RBH, no dia 27 de outubro, no quarto foi diferente.  

Decisão assinada nesta quinta-feira, 29, pelo juiz Christiano de Oliveira Cesariano deixa os acusados livres da prisão preventiva. As alegações da defesa não são muito diferentes das anteriores. Pede que respondam em liberdade sob a justificativa, por exemplo, de que não ameaçam a continuidade do processo e fizeram os acertos trabalhistas com os ex-funcionários da empresa.

Para responderam ao processo em liberdade, Péricles Hazana Marques e Sandra Mara de Oliveira Barros e o filho Rafael Barros Marques, pagaram fiança de R$ 35 mil. Inclui neste pacote também a outra acusada e sobrinha do casal, Gabriela Brandão Martins, acusada de servir de “laranja” no esquema. A irmã de Sandra, Heloísa Helena, já respondia em liberdade. Ela se defende afirmando.

Os clientes que compraram apartamentos na construtora estão revoltados com a decisão. O temor é de que eles desapareçam da cidade mais uma vez.

O juiz já marcou oitiva para o dia 19 de março de 2019.

 O Ministério Público (MP) pode recorrer. 

 

Entenda o caso

 

Cerca de 40 clientes da construtora estão no prejuízo após comprarem apartamentos, alguns à vista, e não receberem os imóveis. São três prédios localizados na avenida Divino Espírito Santo e ruas próximas. Existem compradores que deram a casa em que moravam ou carros como entrada e nem mesmo viram a base dos apartamentos, tendo em vista que um deles não saiu da planta. O prejuízo estimado pela Polícia Civil (PC) em princípio, chega a R$ 50 milhões.

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