Promessas apenas

 

Promessas. Desde que o mundo é mundo e a política foi criada, o que o povo mais escuta é essa palavra. Pessoas – muitas vezes – sem qualificação qualquer para representar o povo na política, prometem que vão mudar sua cidade, seu estado, o país e até o mundo. Mas, desde que o mundo é mundo, tudo isso não passa de juramento, e parece que nunca vai passar. Galileu Machado (MDB), é um exemplo, prometeu tanta coisa em sua campanha, sem sequer sonhar que a coisa ‘iria ficar tão preta’. Entre algumas estava a de construir quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) em Divinópolis, mesmo a cidade não tendo recursos suficientes e um governo do Estado que não estava nem aí para a cidade.

Um ano de mandato foi suficiente para ver que nenhuma daquelas promessas seria possível. O primeiro motivo é obvio: a Prefeitura estava quebrada; o segundo: faltou um pouco de gestão. Como se já não bastasse pegar o Município falido, vieram os cargos comissionados e não sobrou muito dinheiro para fazer muita coisa, afinal, com uma folha de pagamento de cerca de R$ 21 milhões. E a situação não é muito diferente do Governo do Estado. Com uma máquina lotada, cargos comissionados a torta e a direita e uma folha de pagamento de cerca de R$ 20 bilhões e, que consome cerca de 80% do orçamento total, também não sobra grana para investir nas obras públicas, manter os salários em dia e os repasses das prefeituras idem. Tudo o que prometeu em sua campanha em 2014, Fernando Pimentel (PT), praticamente não cumpriu, e fez pior, acabou de afundar o Estado.

Uma das – poucas – vantagens do boom das redes sociais é o fato de que tudo vai para lá e fica  registrado. Basta um clique no “google” para ter acesso ao conteúdo. As promessas de campanha, as denúncias e as escapadas dos homens públicos estão todas lá. O que antes era esquecido facilmente, agora pode ser revivido e cobrado em segundos. Ontem, mais uma promessa foi feita, e essa há de ser cobrada. Eleito com mais de 70% dos votos válidos, para o cargo de governado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) prometeu, por meio de sua equipe de transição, que os salários serão pagos em dia, no 5° dia útil, já a partir de 2019. Que notícia boa de se ouvir! Deve ser na verdade um cântico lírico para aqueles que amargam o parcelamento dos salários desde fevereiro de 2016.

E, se aos políticos cabem o papel de prometer em busca de sua eleição, ao povo cabe cobrar. Cobrar incessantemente tudo o que foi prometido. Também abrir a cabeça e começar a entender, nem que seja um pouco, sobre o que acontece de fato em sua cidade, seu estado e país. E, se é difícil compreender o que acontece no país, é necessário que se atente, ao menos, ao que ocorre em sua cidade. De vez em quando, é bom lembrar do parágrafo único, artigo primeiro da Constituição Federal que diz “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Mas, de fato é isso que acontece no Brasil? Fica a pergunta.

Promessas apenas

Promessas. Desde que o mundo é mundo e a política foi criada, o que o povo mais escuta é essa palavra. Pessoas – muitas vezes – sem qualificação qualquer para representar o povo na política, prometem que vão mudar sua cidade, seu estado, o país e até o mundo. Mas, desde que o mundo é mundo, tudo isso não passa de juramento, e parece que nunca vai passar. Galileu Machado (MDB), é um exemplo, prometeu tanta coisa em sua campanha, sem sequer sonhar que a coisa ‘iria ficar tão preta’. Entre algumas estava a de construir quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) em Divinópolis, mesmo a cidade não tendo recursos suficientes e um governo do Estado que não estava nem aí para a cidade.

Um ano de mandato foi suficiente para ver que nenhuma daquelas promessas seria possível. O primeiro motivo é obvio: a Prefeitura estava quebrada; o segundo: faltou um pouco de gestão. Como se já não bastasse pegar o Município falido, vieram os cargos comissionados e não sobrou muito dinheiro para fazer muita coisa, afinal, com uma folha de pagamento de cerca de R$ 21 milhões. E a situação não é muito diferente do Governo do Estado. Com uma máquina lotada, cargos comissionados a torta e a direita e uma folha de pagamento de cerca de R$ 20 bilhões e, que consome cerca de 80% do orçamento total, também não sobra grana para investir nas obras públicas, manter os salários em dia e os repasses das prefeituras idem. Tudo o que prometeu em sua campanha em 2014, Fernando Pimentel (PT), praticamente não cumpriu, e fez pior, acabou de afundar o Estado.

Uma das – poucas – vantagens do boom das redes sociais é o fato de que tudo vai para lá e fica  registrado. Basta um clique no “google” para ter acesso ao conteúdo. As promessas de campanha, as denúncias e as escapadas dos homens públicos estão todas lá. O que antes era esquecido facilmente, agora pode ser revivido e cobrado em segundos. Ontem, mais uma promessa foi feita, e essa há de ser cobrada. Eleito com mais de 70% dos votos válidos, para o cargo de governado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) prometeu, por meio de sua equipe de transição, que os salários serão pagos em dia, no 5° dia útil, já a partir de 2019. Que notícia boa de se ouvir! Deve ser na verdade um cântico lírico para aqueles que amargam o parcelamento dos salários desde fevereiro de 2016.

E, se aos políticos cabem o papel de prometer em busca de sua eleição, ao povo cabe cobrar. Cobrar incessantemente tudo o que foi prometido. Também abrir a cabeça e começar a entender, nem que seja um pouco, sobre o que acontece de fato em sua cidade, seu estado e país. E, se é difícil compreender o que acontece no país, é necessário que se atente, ao menos, ao que ocorre em sua cidade. De vez em quando, é bom lembrar do parágrafo único, artigo primeiro da Constituição Federal que diz “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Mas, de fato é isso que acontece no Brasil? Fica a pergunta.

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