Prefeitura vai atrás de parceria para retirar aguapés do rio Pará

Extensão do rio chega a 365 km e a meta é limpar pelo menos 20

 

A Prefeitura de Carmo do Cajuru realiza desde o mês passado limpeza dos aguapés no rio Pará próximo à cidade. Mas, o objetivo é retirar as plantas numa extensão muito maior. Com este objetivo, o prefeito Edson Vilela (PSB) foi a Belo Horizonte, na última segunda-feira, 28, para participar de reunião com o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga. O objetivo foi buscar parceria para a limpeza de aproximadamente 20 quilômetros do rio, que apresenta alto índice de infestação de aguapés.

A extensão do rio Pará, desde suas nascentes até sua foz, é de aproximadamente 365 km. Além de Carmo do Cajuru, ele corta os municípios de Desterro de Entre Rios, Passa Tempo, Piracema, Carmópolis de Minas, Itaguara, Cláudio, Divinópolis, São Gonçalo do Pará, Conceição do Pará, Pitangui e Martinho Campos, onde logo após deságua no rio São Francisco. É um dos principais contribuintes do reservatório de Três Marias, mas

sofre com a poluição e a consequente proliferação desenfreada de aguapés. E a busca pelo apoio visa não apenas Carmo do Cajuru, mas de todo o sistema de bacias hidrográficas.

Em pouco mais de um mês de trabalho, foram retiradas toneladas de aguapés, que estão sendo transformados em composto orgânico.

Continuidade nos trabalhos 

O objetivo agora é buscar apoio para que a retirada dos aguapés ocorra de forma contínua e para toda extensão do rio, licenciada para o município, indo até a PCH Usina do Gafanhoto, em Divinópolis, cuja gestão é da Cemig. O presidente da Cemig, Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga, adiantou estar extremamente interessado em apoiar o Município, visando não apenas a retirada dos aguapés, mas também o desassoreamento do rio Pará, até próximo à Usina do Gafanhoto.

ETE 

Outra questão importante discutida hoje foi a continuação das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O prefeito Edson Vilela, acompanhado dos engenheiros Harley Martins Luz e Edvar Márcio Mamed, apresentaram aos representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) o novo cronograma de obras que compreende a etapa final de construção, para início da operação da ETE, prevista para o 1º semestre de 2018. O novo estudo prevê uma redução de custos de aproximadamente 40% do valor.

A construção da ETE foi iniciada em 2012, através de um convênio com a Funasa. Ela terá capacidade para tratar 100% do esgoto de Carmo do Cajuru.

 

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