Prefeitura e Sintram não chegam a acordo sobre reajuste salarial

Da Redação

A novela do reajuste salarial dos servidores da Prefeitura de Divinópolis parece estar longe do fim. Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal de Divinópolis (Sintemmd) e da comissão de servidores eleita para acompanhar as negociações se reuniram pela primeira vez com os representantes do Município, para dar início às negociações, porém nenhum acordo foi feito.

O Sintram encaminhou ao Poder Executivo, no dia 5 do mês passado, a proposta de reajuste de 10%, sendo 5,23% referente a gatilho e 4,77% a título de recomposição dos salários em razão das perdas dos últimos anos, mas, desde então, não obteve nenhuma resposta do Município. A categoria quer, ainda, a revisão do vale alimentação, que hoje está em R$ 8 ao dia. A classe reivindica um aumento anual de R$ 1 mais o IPCA acumulado da Fundação Ipead. A data base da Prefeitura é 1º março, conforme definido pela lei 8.063/2015 – Lei do Gatilho Salarial, ou seja, o reajuste deve constar na folha de pagamento de março, que é paga em abril.

Entre os participantes da reunião, a presidente do Sintram, Luciana Santos, a secretária de Fazenda, Suzana Xavier, e o procurador geral do Município, Wendell Santos. Segundo o sindicato, a secretária alegou que a Prefeitura não tem mais capacidade de endividamento e que até mesmo a concessão do gatilho exigirá um grande esforço para garantir a folha de pagamento. 

Ainda conforme informou o sindicato, Suzana também disse que, na visão do Executivo, os servidores municipais não tiveram perdas salariais nos últimos anos.

Rejeitada

O Sintram reforçou que a contraproposta apresentada pela Administração foi repudiada pelos sindicalistas e comissões de servidores, mas não revelou qual a proposta de reajuste apresentada pelo Executivo.

Nova reunião

Uma nova reunião foi agendada para que nova contraproposta seja apresentada pela Prefeitura.

— A nova proposta será considerada oficial pelos sindicalistas e levada para discussão e deliberação dos servidores através de assembleias do quadro geral e também dos profissionais da Educação — explica.

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