Prefeitura diz que vai priorizar medidas de curto e médio prazo para a retomada econômica e geração de empregos

Da Redação

Diante dos números de 2020, no intuito de recuperar a geração de empregos em Divinópolis, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, informou que priorizará com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico medidas de curto e médio prazo para a retomada econômica e de geração de empregos.

O mês de dezembro de 2020 apresentou saldo negativo de 135 vagas de empregos formais em Divinópolis, contribuindo desfavoravelmente com o saldo total do ano, que apresentou 505 postos a menos na cidade, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os dois setores da economia divinopolitana que mais empregam registraram saldos negativos no acumulado do ano. O comércio perdeu 388 postos de trabalho e o segmento de serviços teve saldo negativo de 151 empregos formais. Os 505 postos perdidos em 2020 somam-se aos 235 empregos formais perdidos em 2019, quando a cidade também apresentou resultado negativo.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luiz Angelo Gonçalves, o impacto da pandemia é inegável, mas não é o único fator para o desempenho ruim na geração de empregos de Divinópolis.

— Observamos que os setores mais impactados pela pandemia foram os que mais demitiram, as restrições econômicas foram altamente negativas aos empreendedores e principalmente aos trabalhadores dos setores do comércio e serviços. Contudo vale observar que o Brasil concluiu 2020 com 142.690 novos postos de trabalho, ou seja, há cidades e regiões gerando emprego apesar da pandemia, mas Divinópolis não conseguiu ter a mesma performance.

Vale destacar que os dados divulgados pelo Caged contemplam apenas os empregos formais, desta forma, o resultado pode ser ainda pior considerando os trabalhadores informais.

— O desemprego dos trabalhadores informais têm ainda mais impacto socioeconômico pois o empregado não tem a segurança no caso de demissão, como saque do FGTS ou seguro desemprego. A informalidade cria ainda uma estatística oculta que pode tornar o resultado econômico ainda mais negativo — avalia o secretário Luiz Angelo.

 

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