Prefeito Galileu e sua conexão antiga e conhecida com nepotismo - I

Os 101.494 eleitores que não votaram em Galileu Machado (MDB) para prefeito certamente sabiam que o prefeito tem uma relação antiga e nefasta com o nepotismo. Nesta relação, que envergonha parte dos divinopolitanos, foi denunciada em 2001/2004, quando o prefeito Galileu fez da Prefeitura um verdadeiro cabide de empregos para apadrinhados, colocou a família em dezenas de cargos de confiança, fatos que renderam muitas críticas na ocasião. Sem se sentir incomodado, Galileu manteve os familiares na função, mesmo Divinópolis sendo motivo de chacota, em reportagens na imprensa nacional.

A revista Veja/Minas, que circulava semanalmente na ocasião, chegou a fazer uma árvore genealógica com os nomes dos parentes do prefeito que ocupavam funções de confiança. 

Prefeito Galileu e sua conexão antiga e conhecida com nepotismo - II 

No atual mandato, Galileu Machado continuou com sua velha relação com o nepotismo. Pelo menos é o que revelou a reportagem da jornalista Pollyanna Martins, no dia 26 de maio de 2017, em uma reportagem em que a manchete do jornal Gazeta do Oeste estampou: “Galileu é denunciado por nepotismo pelo Ministério Público”. De acordo com a reportagem, o Ministério Público denunciou o prefeito de Divinópolis por ter nomeado o marido de sua sobrinha no cargo em comissão de diretor de Operações e Serviços. 

Prefeito Galileu e sua conexão antiga e conhecida com nepotismo - III

 No atual mandato 2017/2020, o tema nepotismo voltou à tona no Governo Galileu. É que o prefeito sancionou o Projeto de Lei Ordinária do Legislativo (PLCM 043/2018), que afrouxou a lei do nepotismo em Divinópolis. Apesar das tentativas dos vereadores autores da lei, Rodrigo Kaboja (PSD), Adair Otaviano (MDB), Ademir Martins (PSD), Cesar Tarzan (PP), Nego do Buriti (PEN), Renato Ferreira (PSDB) e Zé Luiz da Farmácia (PMN) de negarem, com esta lei o prefeito Galileu poderá, sim, como escreveu Pedro Magalhães de Faria na sua coluna “Preto no Branco”, “nomear de fato (e de direito) todos os seus parentes em cargos que julgar de confiança, como já fez em mandatos passados”. Mas nem tudo está perdido, porque a Promotoria já está processando Galileu por nepotismo.

O Ministério Público questiona a contratação de parente como a diretora da Settrans e também da pessoa que ocupa o cargo de gerente de Memória e Patrimônio na Secretaria Municipal de Cultura. Diante da insistência do atual prefeito de usar e abusar do nepotismo, fica valendo a máxima de que “o uso do cachimbo deixa a boca torta”. Só que a reincidência pode também ser interpretada como afronta ao MP.

 Honra e glória para estes quatro vereadores de Divinópolis que votaram contra afrouxamento da lei do nepotismo:

 - Dr. Delano (MDB);

 - Edson Sousa (MDB); 

- Raimundo Nonato (PDT);

 - Cleitinho (PPS). 

Aos seis que aprovaram a lei e aos demais que se ausentaram e abstiveram, não assumindo uma atitude positiva ou negativa, nossa objeção veemente. 

Alô, Jaiminho e Fábio Avelar, as verbas prometidas para UPA não chegaram! 

Estamos prestes a entrar oficialmente na campanha eleitoral de 2018, embora extraoficialmente ela esteja definindo as estratégias políticas/eleitorais dos pré-candidatos. Por isso, os pré-candidatos à reeleição deputado federal Jaiminho Martins (Pros) e deputado estadual Fábio Avelar (PSB) precisam liberar, custe o que lhes custar, as verbas de R$ 1 milhão que ambos prometeram para UPA Padre Roberto, sob pena de passarem a campanha inteira sendo criticados pelas promessas não cumpridas. Fica o alerta.

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