Preço dos hortifrutis tem alta

Jorge Guimarães

Quem vai aos supermercados tem reparado que os preços dos hortifrutis começaram o ano em alta. O aumento foi motivado pela redução de 1,7% na oferta. O crescimento do preço médio das hortaliças foi influenciado, entre outros fatores, pela antecipação das chuvas desde outubro de 2018. O fenômeno acabou afetando a oferta e a qualidade dos produtos mais sensíveis ao clima adverso, principalmente.

Para escapar da alta, o jeito é pesquisar, andar e pechinchar para comer bem. Assim tem sido um início de ano nada atrativo para quem gosta de variedade na mesa. Alguns produtos estão custando mais que o dobro do preço normal e não há previsão de redução de preços, já que os produtores andaram perdendo a safra.      

Preços

Ontem, em uma loja de rede de supermercados, os preços de alguns itens representavam com clareza a alta que veio do campo. A batata era comercializada a R$ 3,19, a cebola branca a R$ 3,29, e a roxa, R$ 4,99. O que estava assustando mesmo era o preço do chuchu, que era vendido a R$ 4,49, e o cará de dedo, a R$ 3,99.

E, se mexe no bolso, o consumidor percebe.

— É preciso dosar, comprar bem menos, porque a gente não pode ficar sem comer. Hoje eu estou levando uns três tomates e um pimentão. O jeito é esperar abaixar o preço — detalha a aposentada Marta de Oliveira.      

Frutas

Nas frutas, alguns itens também tiveram aumentos significativos, como a manga tommy, que era vendida a R$ 4,29, e o mamão formosa, a R$ 3,99. Mas, em compensação, o limão taiti e a laranja pêra rio eram comercializados a R$ 1,99.

— O jeito é realizar a pesquisa e só comprar os produtos que estão em promoção. E recomendo também a fazer até no sacolão perto de sua casa, pois você pode achar preços mais baixos — fala a dona de casa Rosa Costa.    

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