Preço do feijão tem alta

Jorge Guimarães

Um dos produtos que não pode faltar na mesa do brasileiro é o feijão nosso de cada dia. No fim do ano, o consumidor sentiu no bolso o aumento do preço do feijão carioquinha, por conta de uma redução da área cultivada. Aí entra a velha e conhecida lei da “oferta e procura”, o que significa que os preços não devem baixar nos próximos meses.

O que se viu nas gôndolas dos supermercados ontem foram variações de preços, do feijão carioquinha, quanto à sua marca e qualidade. O consumidor poderia levar o quilo do carioquinha a partir de R$ 2,59, com o mais caro saindo por R$ 7,79, sendo o preço médio registrado em R$ 5,60.

— Lá em casa não pode faltar feijão em refeição alguma. E o mais usado é mesmo o carioquinha, a não ser quando se faz uma feijoada, que com este calor está fora de cogitação. Apesar de que muitas pessoas mantêm a tradição de comer feijoadas aos fins de semana. Com o preço alto assim, o jeito é ir modificando o cardápio, como fazer um tropeiro ou mesmo até um tutu — fala a dona de casa Rosimeire Santos.    

Quiabo

Enquanto alguns produtos estão em alta, outros encontram-se em plena safra e seu valor agregado diminui nesta época. Por isso, especialistas sempre aconselham ao consumidor comprar produtos da estação, pois, além de serem mais baratos, têm uma qualidade muito superior.   

Conhecido na culinária por compor pratos quentes, o quiabo também pode ser uma boa opção para incrementar saladas nos dias de calor. E para quem gosta da verdura e deseja economizar, o verão é justamente a melhor época. O preço médio do produto, de 1 a 22 de janeiro, ficou em R$ 1,94 o quilo, o que representa uma queda de 43% no comparativo com novembro último, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em dezembro, o quiabo já havia apresentado o preço mais baixo para o mês dos últimos cinco anos.

Sacolão

Mas o consumidor tem que fazer suas pesquisas, pois outros lugares que podem estar comercializando os hortifrutis com preços menores. A reportagem verificou, no Centro da cidade, um sacolão que comercializa suas verduras a R$ 1,69 aos domingos. O quiabo estava sendo vendido a R$ 2.  

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