Potência do homem
Para Aristóteles, filósofo grego, “o bem é o fim de todas as ações do homem”. Entretanto, nos indaga a perguntarmo-nos: qual seria o bem próprio do homem?
Para Aristóteles o bem supremo seria a felicidade. No entanto, a felicidade não seria igual para todos, ou seja, alguns a colocariam na saúde física, outros na riqueza, ou mesmo numa vida norteada de prazeres, ou também na universalidade de idéias.
Entretanto para Aristóteles: “A Felicidade própria da natureza humana provém do desenvolvimento da virtude, o que equivale dizer, no desenvolvimento da reta razão”.
A palavra virtude provém do latim: ”virtus”, que significa capacidade ou potência própria do homem. E como existem várias virtudes, diz o filósofo grego, deveríamos nos dirigir para mais alta de todas que é a virtude da sabedoria. E a ferramenta que nos levaria a sabedoria é a filosofia. Por isto, também Sócrates, dizia que antes de qualquer coisa que o homem faça, ele deveria reconhecer-se primeiro como um filósofo, e a partir disto, iria fazer todas as coisas bem feitas, visto que iria buscar a justiça que existiria por trás de cada coisa ou atos realizados.
Entretanto, voltando a Aristóteles, dizia também que a felicidade não seria enviada pelos Deuses, mas obtida pela prática da virtude, mediante longa aprendizagem. Portanto, poderíamos ser felizes, praticando a felicidade, da mesma forma que aprenderemos a nadar, nadando, ou a dirigir um carro, dirigindo, etc.
Isto me parece bastante interessante, por que colocaria em nossas mãos as chaves de nossa própria felicidade. Por isto a filosofia natural ensina que: “O homem seria o arquiteto de seu próprio destino”.
Outra questão bastante interessante colocada por Aristóteles, é que: “as qualidades provém da repetição dos atos”. Podemos entender então que a Moral seria uma questão de prática e que poderíamos deduzir que o ser moral seria conquistado pela nossa intenção e estaria na esfera do nosso próprio poder, ou seja, queremos ou não ser éticos e morais.
Outro fator também interessante deixado pelo gênio grego, é que “a virtude nasce da temperança, e sua morte estará no excesso e na carência”. A virtude estaria, portanto, no equilíbrio, quando nossas ações estiverem dirigidas pela razão, encontraríamos com a felicidade.
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