Polícia identifica membro do PCC em Divinópolis

Gisele Souto

O Primeiro Comando da Capital (PCC), originado em São Paulo e que tem braços criminosos em várias regiões do Brasil, é suspeito de envolvimento na recente onda de ataques a ônibus em Minas Gerais. A Polícia Civil mineira identificou envolvidos com a facção criminosa.  Dois em Luz e um em Divinópolis.

O trabalho ocorreu em parceria com a Civil paulista. A operação “Echelon” foi deflagrada em várias regiões do Brasil.

Em Divinópolis foi cumprido o mandado de busca e apreensão na região do aglomerado conhecido como Lajinha. Porém, o alvo já se encontra no presídio Floramar.

A pena que ele cumpre, segundo a Polícia Civil, é por roubo e ele está lá há quatro meses. Com o novo mandado, vai responder por outros crimes, como envolvimento com facção criminosa.

Presídios

Em Divinópolis, quem coordenou as ações foi o delegado Wesley Amaral de Castro. Ele e os demais integrantes da operação saíram ainda de madrugada para cumprir o mandato de busca em apreensão.

O delegado informou ao Agora que a “Echelon” foi coordenada pelo delegado Everson, titular da Delegacia do Interior de Presidente Prudente, São Paulo.

Todos os alvos estão vinculados ao Primeiro Comando da Capital, organização criminosa que atua nos presídios e fora deles em todo o país.

Foram cumpridas determinações cautelares judiciais em outras cidades mineiras.

Incêndios a ônibus

A operação é também resultado das investigações decorrentes dos recentes episódios ocorridos em Minas de queimas de ônibus e outros crimes contra o patrimônio. Por meio de trocas de informações entre as polícias e demais forças de segurança de Minas e São Paulo, foi possível a prisão de diversos integrantes de organizações criminosas que têm ligação direta com os episódios.

Operação

“Echelon” significa escalão e remete à hierarquia nas organizações criminosas. As investigações iniciadas na cidade de Presidente Venceslau, em São Paulo, contaram com a participação de mais de 250 policiais civis daquele estado e cerca de 70 de Minas Gerais, incluindo a Coordenadoria de Operações Especiais (Core).

Apreensões

Todos os mandados de busca e apreensão, além dos de prisão, foram cumpridos. Foram apreendidas drogas, computadores, celulares e documentos, dentre outros objetos importantes para a continuidade das investigações.

Foram cumpridos ainda mandados no Sistema Prisional do estado, decorrente do avanço da criminalidade dentro das unidades.

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