Polícia Civil investiga caso de irmãos que tiveram queimaduras graves

 

Gisele Souto 

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar de quem é a responsabilidade pelo acidente de duas crianças que tiveram quase a metade dos corpos queimados por volta do meio dia desta terça-feira, 26. Segundo informações apuradas pelos investigadores, elas estariam no local de trabalho dos pais e foram esquentar comida na hora do almoço.

De acordo com o delegado regional Leonardo Pio, está sendo apurada a possível omissão dos pais ou responsáveis ou mesmo de pessoas que estavam no local.

As duas crianças ficaram na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para onde foram levadas pelos próprios parentes. No início da noite, foram transferidas para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, onde continuam internadas em estado grave.

A situação pior é da menina, que teve partes sensíveis como rosto e olhos afetadas. De acordo com informações da UPA repassada ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), responsável pelo transporte das crianças a Belo Horizonte,  os dois irmãos, uma menina de 11 anos e um menino de dez, preparavam a refeição em um fogareiro a álcool quando escapou uma fagulha e atingiu um vasilhame de álcool combustível, causando uma explosão.

As chamas atingiram de forma grave as duas crianças. A menina teve 40% do corpo queimado e o menino, 48%. Ele foi afetado em áreas menos sensíveis.

 O socorro 

O Samu cuidou apenas da transferência dos dois. Como o estado de saúde da menina era mais grave, ela foi levada para o aeroporto Brigadeiro Cabral, de onde foi levada de helicóptero para Belo Horizonte. O menino foi também para o João 23, só que por via terrestre, em ambulância do Samu que veio de Nova Serrana.

Segundo a PC, o acidente ocorreu no local de trabalho dos pais, na avenida Ayrton Sena, região Sudeste da cidade.

 

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