Pesquisadora divinopolitana é premiada em pesquisa de traumatismo cranioencefálico

Da Redação

A pesquisadora divinopolitana Aline Silva de Miranda, do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi uma das vencedoras do Concurso Para Mulheres na Ciência, promovido pela L’Oréal, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil e com a Academia Brasileira de Ciências (ABC). A cerimônia de entrega do prêmio está marcada para o dia 10 de outubro.

Pesquisa

A conquista se deu graças à pesquisa sobre as consequências do traumatismo cranioencefálico em curto, médio e longo prazos.

— Esse trabalho foi realizado no Hospital João XXIII, uma referência na área, e no ICB, por meio de modelos experimentais. Com base nas pesquisas, chegamos a um biomarcador que pode predizer alterações de memória e desencadeamentos relacionados à ansiedade e à depressão, por exemplo — explica a professora.

Aline Miranda ressalta a satisfação em receber o prêmio.

— É extremamente significativo, principalmente por ser um prêmio destinado a mulheres que se dedicam à ciência — afirmou.

Currículo

Graduada em fisioterapia, com mestrado e doutorado em infectologia e medicina tropical, a professora Aline Miranda é pesquisadora líder do Grupo Mineiro de Estudo em Traumatismo Cranioencefálico junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Durante a trajetória acadêmica, tem atuado principalmente nas áreas de neurociência comportamental e cognitiva, e neuroimunologia experimental e clínica.

Concurso

Esta é a 14ª edição do Concurso Para Mulheres na Ciência, que é entregue anualmente a jovens cientistas brasileiras. As vencedoras são definidas em júri formado por integrantes da ABC. São analisados projetos que apresentam soluções para problemas ambientais, econômicos e de saúde.

Meta

Um dos objetivos é promover a igualdade de gênero na área científica. Cada agraciada recebe uma bolsa de R$ 50 mil para aplicar no desenvolvimento de sua pesquisa. São premiadas, a cada edição, uma pesquisadora da área das ciências matemáticas, uma das ciências físicas, uma das ciências químicas e quatro das ciências da vida, categoria em que a professora Aline se inscreveu.

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