Parque da Ilha recebe limpeza, mas não tem data para ser reaberto
Da Redação
A Prefeitura ampliou o serviço de limpeza e manutenção do Parque da Ilha às vésperas de mais uma vistoria do espaço feita por agentes de saúde. O trabalho é coordenado pela Secretaria Municipal de Esportes e Juventude (Semej), com apoio da Empresa Municipal de Obras Urbanas (Emop), e parcerias com as associações de skatistas e de basquete de rua. O trabalho prevê a capina e limpeza das áreas de convivência e dos espaços desportivos.
Apesar de interditado, o secretário de Esportes, Leonardo Franqueira, conta que o espaço continua recebendo os devidos cuidados.
— Ao longo de todo o período em que a área esteve interditada, realizamos serviços de manutenção. Agora, diante da expectativa de que possamos ter, em breve, a reabertura do Parque, estamos intensificando esse trabalho — destacou.
Segundo o líder da pasta, as parcerias são fundamentais para o desenvolvimento do trabalho.
— Além do apoio das equipes da Emop, o trabalho em conjunto com o pessoal que representa os grupos que utilizam a Ilha é fundamental, afinal, representam importantes grupos de frequentadores do espaço — frisou.
Segundo a Prefeitura, “todas as medidas de contenção foram tomadas, o que facilitará a reabertura da área”.
Abre-fecha
O Parque da Ilha foi fechado pela primeira vez em agosto do ano passado, devido ao aparecimento de carrapatos da espécie estrela, transmissor da febre maculosa. Apenas em 2018, a Prefeitura registrou 24 casos suspeitos da doença, sendo seis confirmações e três mortes.
No entanto, a Prefeitura anunciou, em 25 de janeiro deste ano, a reabertura do local. Em 9 de janeiro, uma equipe da Secretaria Municipal da Saúde (Semusa) realizou varredura no Parque da Ilha em busca do carrapato-estrela. Com a baixa incidência do parasita, a Vigilância Ambiental recomendou a liberação do espaço para o público.
Com a autorização, em 15 de janeiro, uma força-tarefa da Prefeitura de Divinópolis iniciou o trabalho de limpeza do local. Servidores das Secretarias de Serviços Urbanos, Meio Ambiente, Saúde e Emop integraram o grupo.
No entanto, o espaço voltou a ser interditado em 7 de maio. Uma varredura realizada no dia 4 daquele mês constatou uma infestação do carrapato-estrela no parque. Além disso, na época, a Semusa justificou o fechamento temporário do local pelo desrespeito de alguns frequentadores, que não obedeciam à sinalização e acessavam áreas com risco de contaminação.