Para que vice-prefeito e vereadores?

 

O vereador Cleitinho continua criando polêmicas. Na reunião do último dia 22, com a Câmara superlotada de professores, ele fez, como sempre, um discurso para agradar o funcionalismo, que está com seus salários atrasados. Pretendendo pedir economia na Prefeitura.  Ao final ele perguntou a plateia: Para que serve o vice-prefeito? E propôs também a redução do número de vereadores de 17 para nove.

 Para que servem os vereadores?

 Se para o vereador Cleitinho o cargo de vice-prefeito é dispensável, há quem pense que a existência de vereadores também o é. Não vou tão longe, mas reduziria a função dos edis à feitura de leis e fiscalização dos atos do Executivo porque, se for para ficar levando ao Prefeito pedidos de obras para os bairros, os presidentes das respectivas associações fazem isso melhor e de graça.  Assim, como as obrigações dos vereadores diminuiriam, poderiam também diminuir os salários.

 Câmara nos custa o olho da cara 

Ao mesmo tempo que a oposição critica o Governo Galileu Machado (MDB), fingindo que não vê o caos administrativo, social e financeiro que reina na Prefeitura, esquece que a Casa Legislativa custa aos cofres do Executivo mais ou menos R$ 18 milhões anuais e R$ 72 milhões em quatro anos. Então, vamos pôr o dedo nesta ferida!

Oposição: caos administrativo bate à porta 

O que mais os edis opositores do Governo Galileu Machado esperam acontecer para entenderem que Divinópolis (e não Galileu) precisa de socorro e de união de todas as forças políticas para sair do caos?

Ora, as ruas estão intransitáveis, tomadas por matagais e buracos; funcionalismo com salários atrasados professores em greve e, para complicar, agora os médicos da UPA Padre Roberto prometem adotar a operação ‘Tartaruga’ e são irão atender casos de urgência e emergência, caso não recebam os salários atrasados.

Solução para o caos administrativo 

Todas as vezes que a Administração Galileu Machado envia à Câmara Municipal projeto de lei pedindo a revisão da planta de valores do IPTU, os edis da oposição unanimemente gritam: “antes, tem que reduzir os cargos de confiança!” E a oposição não está errada, embora muitos dos que a compõem tenham, em alguma época do mandato indicado amigos aos cargos comissionados ou pedido obras para os bairros que integram suas bases eleitorais.

Atendendo ao clamor da oposição 

Agora, a Administração Galileu Machado tenta seduzir e convencer os edis oposicionistas a aprovarem a planta de valores do IPTU, sinalizando que vai reduzir número de pessoas indicadas para cargos comissionados. A ideia é passar à população a imagem de que, diante do caos administrativo, a Prefeitura cortará na própria carne, dispensando 92 funcionários contratados, eliminando 65 cargos comissionados e ainda reduzindo carros e computadores.

Estes cortes representarão uma economia anual de R$ 2,5 milhões, “uma gota no oceano, mas a gente não tem condições de cortar mais“, desabafa a secretária de Fazenda, Suzana Xavier. Vale dizer: além destes cortes de despesas serem insuficientes para resolver a crise, ainda vão jogar no desemprego 157 pessoas.

 Galileu está falando grego? 

Na reunião ordinária de ontem, 27, vereadores gritavam para a plateia formada por professores em greve: “chegou a hora Galileu de encarar a realidade bater de frente e ter transparência e dizer se vai ter ou não dinheiro para os professores neste fim de ano”, falaram. Ora acho que quem não quer enxergar a realidade são os vereadores da oposição, por que a Administração já declarou e está na manchete do jornal Agora na edição do dia 19: “Prefeitura adota gabinete de crise e diz que 13º é incerto. Mais claro que isso, só o sol

 "Mais Médicos" a verdade 

Primeiro, cubanos na verdade, fugiram do Brasil, antes que Bolsonaro descobrisse a farsa de Dilma e Lula 

"Primeiros cubanos que saíram do País eram militares e agentes infiltrados", diz Bolsonaro.

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