Para lamentar

Preto no Branco 

Divinópolis teve várias perdas nos últimos anos, incluindo empresas e outros empreendimentos. Mas, sem dúvida, nenhuma se compara à extinção da Superintendência da Caixa Econômica Federal. Dentro de uma série de mudanças que o banco vem fazendo em todo o Brasil, a cidade e todas as outras do Centro-Oeste pelas quais ela respondia ficarão sem esta assistência a partir do próximo dia 28. O setor em Divinópolis – onde são decididos atos importantes para o município, incluindo recursos da União para realização de obras – foi praticamente desativado. Uma pena.

Transferido

O superintendente José Antônio da Silva, que estava à frente do órgão há um ano, foi para Cuiabá, onde fará provas para ser inserido, talvez, em outra função na CEF. Ele e outros 84 superintendentes que perderam as funções serão submetidos aos testes. Eram 84 em todo o Brasil, destes, apenas 54 vão permanecer. Quem não for aprovado nas avaliações vai perder suas funções. Fica a torcida para que José Antônio, já habituado à cidade e suas constantes demandas, esteja entre os 54.

Reformulação

A reformulação profunda na instituição financeira é em sua estrutura administrativa, que deve incluir ainda a criação de centenas de superintendências menores e o fechamento de agências. A reestruturação proposta virá acompanhada de um programa de demissão voluntária (PDV), que deve ter como público-alvo o meio da pirâmide administrativa da Caixa. Por enquanto, a instituição não comenta as mudanças, que estão sujeitas a ajustes, menos em Divinópolis, na qual a alteração já foi sacramentada.

Com ministro

O ex-deputado e agora secretário especial e chefe do Escritório de Representação de Minas Gerais em Brasília, Jaime Martins Filho, esteve ontem com o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a realização do Fórum de Governadores no Distrito Federal. Jaiminho, que praticamente descartou a possibilidade de disputar a Prefeitura de Divinópolis, disse à coluna que pode ter novidades para a Cidade do Divino. Amém!

Vale a pena?

Este PB destacou ontem alguns nomes que devem disputar o cargo de prefeito em Divinópolis nas próximas eleições. Entre eles, nomes que atualmente são “marinheiros de primeira viagem”. Cleitinho Azevedo (CDN), primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Fabiano Tolentino, também no primeiro mandato na Câmara Federal, e Sargento Elton (Patriota). Mas até quando vale a pena largar um mandato pela metade para alçar novos voos? O que pode ser respondido por dois deles, Cleitinho e Fabiano, que fizeram isso quando eram vereadores. 

Eleições e prazos

Como ocorre em todo processo eleitoral, o registro de candidaturas também está sujeito a prazos, portanto, tem período certo para iniciar e terminar. O prazo começa a partir do dia em que o partido realiza a convenção partidária – lembrando que elas devem ocorrer entre os dias 10 e 30 de junho do ano eleitoral. Mas, não é só isso. Muitos profissionais precisam se afastar de suas funções, caso desejem concorrer a um cargo eletivo, menos quem? Os nobres deputados. Isso mesmo.

Vantagem

Ao contrário de outras profissões, os deputados não precisam se afastar do trabalho no período eleitoral. Além disso, podem exercer as atividades legislativas normalmente, incluindo as votações. Os parlamentares negam, mas, historicamente, no período de campanha, o parlamento fica com ritmo mais lento, já que os candidatos se dedicam à conquista de votos. Tempo em que o eleitor que vai para urnas votar neles, fica a ver navios! Uma piada, não?

Zerada

Mais uma vez, a reunião da Câmara, ontem, começou sem nenhum projeto na pauta. Dois foram inclusos depois. Vereadores da oposição acusam a Mesa Diretora de priorizar projetos do Executivo e apenas alguns do Legislativo, o que é negado por seus membros. Quem está com a verdade, não dá para saber, mas que é estranho a Casa lotada de proposições desde ano o passado e não ter nenhuma para ser apreciada, isso é. Estratégia, ou demonstração de poder?

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