Olho nas verbas

 

Foi realizado ontem mais um encontro entre voluntários para a criação do Observatório Social de Divinópolis, na sede do Sindicato dos Contabilistas. A iniciativa é dos presidentes do Grupo Educação Ética e Cidadania (Geec), Jomar Teodoro, do Sindicato dos Contabilistas, Sérgio Bebiano e da Associação dos Advogados do Centro Oeste AACO/MG, Sérgio Martins.  

Públicas 

Criada no Paraná, a entidade funciona em 110 cidades brasileiras, em 22 estados, com resultados já comprovados aqui perto mesmo, em Pará de Minas e Belo Horizonte.  

E compras  

Atuando como pessoa jurídica, em forma de associação, o Observatório Social monitora compras públicas em nível municipal, desde a publicação do edital de licitação até o acompanhamento da entrega do produto ou serviço, agindo preventivamente no controle dos gastos públicos. 

Tribuna livre? 

Desde que foi dada a palavra a cidadão comum na Câmara Municipal, criaram-se normas regulamentando o  uso da “Tribuna Livre. Ora, se é livre, cabe então aos ocupantes a responsabilidade de respeitar as normas, gramaticais, sem ofensas, conforme a lei. “Falar apenas o que foi combinado” é mais uma censura,  um “freio” imposto pelos legisladores, proibido pela Constituição. 

Excrescência 

Seria interessante um vereador apresentar projeto de lei ou de resolução acabando com a excrescência que força quem irá fazer uso da palavra, passar antes pelo crivo do presidente da Casa. Com a palavra, o vereador Edson Sousa, que sempre defende a livre expressão com responsabilidade. 

Câmara 

Por falar em Edson Sousa, ele manifestou revolta pelas ausências do presidente Adair Otaviano na Mesa Diretora, “para assinar documentos”, durante a reunião. Edson não deixou por menos e disse que somente iria se pronunciar quando o presidente estivesse presente, pois é preciso conduzir os trabalhos da Casa mostrando a responsabilidade do cargo, para que os vereadores possam dialogar, além de ter um rumo, um prumo.  

Ausente 

Só que na última quinta, Edson recuou da decisão e falou sem a presença do presidente, chamando atenção para o detalhe. “Ele, o presidente Adair, não para no seu lugar e eu vou mostrar qual presidente mais se ausentou das suas funções na história desta Casa”, disse Edson. 

Transtornado 

Quase que em transe, depois de longa ausência da mesa diretora, Adair retornou bradando que quem manda ali é ele e não abre mão do tempo regimental de 12 minutos para se manifestar. Chamou de ciumentos “aqueles” que o criticam. “Deixa o ciúme apenas para minha mulher, pois vou mostrar qual é o vereador que sempre chega atrasado às reuniões e o que sai mais cedo”, ameaçou.  

Muito grave? 

Embora não tenha dado “nomes aos bois”, claramente ele se dirigia ao colega que o criticou pela constante ausência do lugar ocupado pela presidência. 

Não se entendem 

É esquisito que no time de apenas três vereadores do PMDB, eles não se entendam e demonstrem isso publicamente. Por seu lado, o Dr. Delano já deixou claro que só está no partido porque foi eleito por ele. 

Criou-se o abismo 

Embora não tenha havido uma discussão tète-a-tète entre Edson e Adair, os dois passarão algum tempo sem se bicar, ou, “muito antes pelo contrário”, se bicando intermitentemente. Resta saber se isto terá alguma importância! 

Outro lado 

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura se posicionou sobre o editorial publicado ontem sobre a não participação da rede municipal. Informou que foi repassada a seguinte situação sobre a questão do Projeto Pedro X Gontijo: “Segundo a Semed, a iniciativa foi lançada e apresentada às escolas estaduais no ano passado.  

Atraso  

Na rede municipal, o projeto só foi levado no dia 13 de março. A própria organização reconheceu o atraso. Depois disso, o material para a elaboração das redações chegou no final de abril. Ao analisar o projeto, professores de Língua Portuguesa consideraram que o tema não era pedagogicamente indicado para alunos da 6ª série, mas sim para a 7ª e 8ª séries do ensino fundamental, e propuseram a alteração, mas o organizador não aceitou porque não teria como promover um concurso com uma faixa estaria no estado e outra no município.  

OBS: Parte desta coluna foi publicada ontem sem separação de tópicos, perdendo um pouco o sentido. Leitor atento chamou a atenção para o detalhe fazendo com que este PB fosse novamente editado. Fica o registro e o pedido de desculpas. 

 

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