O ridículo

Diante de tantas bizarrices que surgem nas redes sociais e dentro de pouco tempo ganham o topo de visualizações e passam ser o hit do momento, falo sem nenhum medo de errar: o brasileiro se acostumou a aplaudir o ridículo. Quantos talentos espalhados pelo país lutam há tanto tempo e não têm notoriedade e muito menos reconhecimento. Mas o povo se acostumou ao que não tem nenhum valor cultural, moral ou mesmo sentimental. Até parece que o cérebro já está programado para gostar do cômico. Não é à toa que têm os representantes que merecem.

Por baixo

A seriedade tem mesmo perdido espaço no Brasil em todos os sentidos. As pessoas curtem e compartilham de forma desacertada sem mesmo saber o que estão fazendo. Em meio a tantos escândalos na política, críticas ferrenhas ao trabalho da Justiça, só se tem uma certeza: os brasileiros cada vez mais nivelam por baixo. É por esta e outras razões que os poderosos riem da cara do povo. Será que um dia haverá a cura deste processo de idiotização?  Porque está difícil.

Sem valor

Conversando com a eterna lutadora e defensora dos direitos dos afro-brasileiros Maria Catarina Laborê, tive a felicidade de conhecer um pouco mais sobre a escritora mineira Carolina Maria de Jesus, autora do livro Quarto de Despejo, entre outras obras. Sua história de vida, relatada no livro-diário, é repleta de luta, superação e sofrimento. Esta é sua primeira obra, publicada em 1960, e vendeu dez mil cópias em quatro dias, e 100 mil em um ano. O livro relata suas vivências na favela em São Paulo, para onde se mudou depois de uma grande decepção na cidade mineira em que morava. Até hoje é um relato atual da condição de vida de muitas outras mulheres nas favelas do Brasil. Mesmo com pouco estudo, mas inteligente e com o dom da escrita, relatava já naquela época situações presentes atualmente na política e na sociedade, como desvios de conduta e discriminação. Fantástico. Se estivesse viva, teria 105 anos. E atrevo- me a arriscar que poucos conhecem. E por motivos óbvios. Autora mulher, negra e moradora da favela. Além disso, o bom não tem valor.  

Promete

Briga de cachorro grande. Assim pode se dizer sobre as “brigas” que se presencia na Câmara entre os vereadores e nos discursos, boa parte dirigida a ex-colegas de bancada ou ocupante de algum cargo na Prefeitura. Principalmente, se para quem a palavra é voltada for do mesmo partido. Imagina o que vai virar isso em 2019, ano de eleições em que não haverá coligações?

Albert Einstein no CSSJD

Colocar o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) no mesmo patamar dos hospitais reconhecidos nacionalmente pela sua excelência. Sonho da superintendente geral da instituição, Elis Regina Guimarães, que, pelo visto, está perto de ser concretizado.  O hospital foi selecionado para participar do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, o Proadi-SUS. Trata-se do programa do Ministério da Saúde que, através de alguns hospitais, realiza projetos em prol de fortalecer e aprimorar o SUS. Aprimorar o sistema público é urgente e isso todos pedem e sabem. Mas ter uma equipe do Hospital Israelita Albert Einstein, que é uma referência, no São João, é uma conquista.

Gratuita

Feito que, sem dúvida, leva a assinatura de Elis Regina, que tem lutado de forma incansável em busca de melhorias para o hospital. E esta é mais uma que aprimorará e elevará o padrão de qualidade da instituição, por meio de uma consultoria gratuita do Albert Einstein, conhecido internacionalmente pelo excelente trabalho que presta. O cronograma das visitas dos representantes do Einstein será disponibilizado em breve. Tratando-se do São João, que já é referência na região, será ainda mais engrandecido e respeitado.

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