O bicho não é tão feio assim, não

Batendo Bola

José Carlos de Oliveira

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Bastou um dia ruim do Guarani e um mau resultado do time dentro das quatro linhas para a “tiurminha do contra” colocar novamente suas asinhas para fora e deitar falação para cima de todos no Guarani, como se tudo estivesse realmente perdido e perder para o Nacional em Muriaé fosse mesmo o fim do mundo. Sem nenhum pudor e nem vergonha na cara, jogam contra o próprio patrimônio e buscam tumultuar o já difícil ambiente no Farião. Se esqueceram eles que muito ajuda quem não quer atrapalhar. 

Jogando contra

Podem até jogar e torcer contra, mas não adianta forçar a barra para cima do Bugre, porque ainda se passarão anos, e mesmo décadas, e o Guarani continuará sendo um patrimônio da cidade e de toda Divinópolis, independente dos homens que estejam à frente do clube.

Nunca é demais nos lembrarmos de um pequeno ditado que diz que é justamente nas horas difíceis que realmente se conhece quem é quem em qualquer área de nossas vidas, e não é no futebol que as coisas seriam diferentes.

Dia ruim

Na partida de sábado, no Soares de Azevedo, nem tudo foi um desastre, como querem fazer crer alguns. O resultado final do duelo foi, sim, péssimo, mas não a atuação do Guarani, que fez um bom primeiro tempo e, até levar o primeiro gol, fazia um jogo parelho com o Nacional. 

Depois, sim, o time se perdeu em campo e acabou tomando mais dois gols que construíram o placar adverso de 3 a 0. As expulsões e cartões amarelos mostram bem o estado de ânimo da equipe.

Na torcida

Agora é esperar que Roberto Gaúcho consiga colocar os nervos da turma no devido lugar, porque o que não deve – de forma alguma – se repetir nos próximos jogos é cartões amarelos e vermelhos. O Guarani não pode se dar ao luxo de perder atletas por indisciplina num torneio de tiro curto como é o Módulo II. 

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