Negócios com exterior esfriam no Centro-Oeste

 

Pablo Santos

Os negócios com o mercado exterior concretizados pelos municípios do Centro-Oeste estão em declínio neste ano. Conforme os dados da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Feimg), as exportações e importações registraram queda nos primeiros quatro meses do ano.

Em 2018, os 76 municípios que compõem o Centro-Oeste de Minas foram responsáveis pela exportação de US$ 270 milhões, nos primeiros quatro meses daquele ano. No mesmo período desde ano, os negócios das cidades da região contabilizaram US$ 263 milhões, ou seja, uma queda de 2%, entre um e outro quadrimestre.

As importações de janeiro a abril tiveram uma queda ainda maior. Conforme os números da Fiemg, foram importados US$ 68 milhões no quadrimestre de 2018 e, no mesmo período deste ano, foram US$ 54,5 milhões, representando declínio de 19,9%.

Já o saldo da balança comercial em 2019 está maior. De acordo com os dados da Fiemg, o saldo é de 4% neste ano, superior ao período anterior de 3,8%.

Pesquisa

De acordo com a pesquisa mensal da Fiemg, as exportações do Centro-Oeste representam 3,7% do desempenho de Minas Gerais em 2018.

Bahrein é o principal parceiro comercial do Centro-Oeste. Dos US$ 686,24 milhões, o país é responsável por 14,9%, acompanhado da República Dominicana (11,1%), China (7,9%) e Argentina (7,9%).

Estados Unidos com 7,5% também é destaque na pauta de exportação, seguido de Suíça (5,1%), Turquia (4,4%), Peru 4,3%, Itália (3,9%) e Reino Unido (2,9%).

Segundo a pesquisa, a metalurgia com 44,3% e a extração de minerais metálicos com 24,9% são os principais exportados pelo Centro-Oeste. O setor de alimentos aparece na sequência com 9,1% e produtos minerais não metálicos (4,6%). 

Extração de minerais não-metálicos, fabricação de produtos têxteis e couro e calçados também estão na lista dos produtos exportados no ano passado com 3%, 2,3% e 2,1%, respectivamente, de acordo com os dados da Fiemg.

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