Mulher é agredida pelo ex-companheiro próximo ao ‘lixão’ de Divinópolis

 Ana Laura Corrêa

Uma jovem de 19 anos foi agredida pelo ex-companheiro, de 26 anos, na última segunda-feira, 19, por volta das 7h50. A violência aconteceu na frente do filho do casal, de dois anos.

A ocorrência foi registrada no aterro sanitário, também conhecido como “lixão”, para onde os militares se encaminharam depois de receber a informação de que, no local, um homem estaria agredindo uma mulher.

Segundo a Polícia Militar (PM), a mulher se mostrou bastante aliviada ao ver os policiais. A vítima contou aos militares que viveu junto com o autor por cerca de quatro anos, mas que há uma semana eles se separaram porque, segundo ela, o ex-companheiro é uma pessoa agressiva.

Chantagem

De acordo com a PM, a vítima foi cercada pelo suspeito por volta das 7h, ao sair de casa para trabalhar. O ex-companheiro chantageou a jovem e fez com ela entrasse em seu carro, onde a agrediu com socos, mordidas e fez ameaças de morte.

À PM, o suspeito relatou que os dois haviam brigado e que não aceitava o fim do relacionamento. O homem foi preso e levado à delegacia. A mulher negou assistência médica e afirmou que, posteriormente, iria procurar atendimento particular. Ela apresentava arranhões no pescoço e um sinal de mordida no antebraço esquerdo.

Carro

O carro conduzido pelo autor, um Fiat Uno, possuía queixa por furto/roubo. De acordo com o suspeito, o veículo havia sido furtado, no entanto, ele alegou que encontrou o automóvel no mesmo dia e não sabia da necessidade de dar baixa no sistema. O veículo foi removido.

Denúncia

Em janeiro deste ano, o Agora conversou a titular da Delegacia da Mulher em Divinópolis, Maria Gorete Rios. Ela deu algumas orientações para mulheres vítimas de agressão.

─ Pode-se registrar um Boletim de ocorrência (BO) na Polícia Militar (PM) ou também procurar a Delegacia de Mulheres para registrar um boletim ou ainda trazer um BO já registrado pela PM. Se ela quiser representar, vai ser submetida ao exame de corpo de delito e será aberto um inquérito. Caso a vítima deseje também pedir a Medida Protetiva, isso será feito. Se a mulher tiver medo de chamar a polícia, ela pode ligar para o 180 e a gente faz uma investigação — explicou a delegada.

Em Divinópolis, a Delegacia de Orientação e Proteção à Família fica na rua Goiás, 1983, na Vila Santo Antônio.

 

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