Muito ajuda quem não atrapalha

Batendo Bola  

José Carlos de Oliveira  

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Esta insistência do Senador Zezé Perrella em tentar, a todo custo, se inserir novamente na vida política do Cruzeiro já está passando dos limites. Quando uma pessoa ama realmente um clube, o que ele pode fazer de melhor é não prejudicar. Se não for para ajudar, que pelo menos não atrapalhe. Este é o ponto. 

É passado  

O verdadeiro cruzeirense nunca irá se esquecer da família (Perrella e Alvimar) que comandou os destinos da Raposa durante anos. Foram muitos títulos, e alguns deles, como a tríplice coroa, para não serem esquecidos jamais. Mas se lembra também das decepções, da situação como ficou o clube depois da saída deles, com um buraco sem tamanho em suas finanças e sem time para colocar em campo.  

Mas tudo isso é passado. Não dá para ficar remoendo, sob pena de não se machucar ainda mais.  

Conselho  

Depois de perder a eleição para a presidência do Cruzeiro, a ala dos Perrellas quer porque quer agora é assumir o comando do Conselho Deliberativo do clube, com eleição a acontecer até o fim do ano. E este não pode e nem deve ser o caminho. Se não for para somar, por que dividir, então? 

União  

E esta é a questão. Se esse pessoal, seja os Perrella ou seu concorrente nas eleições para o Conselho Deliberativo, quer realmente é o bem do Cruzeiro como um todo, e não pensa unicamente com o próprio umbigo, tem mais é que cair na real e se unir em torno do clube.  

Fazer uma chapa única e deixar de lado seus interesses pessoais é a única saída. O resto é conversa para boi dormir. 

 MANGUEIRAS BRASIL 

No Atlético também há este mal 

E não é somente pelas bandas da Toca da Raposa, que tem gente se preocupando tão somente com os próprios interesses e se esquecendo do clube. Também o Atlético vive situação semelhante. Com eleição no clube a acontecer ainda este ano, também por lá tem quem quer atrapalhar, em vez de ajudar. 

 Para que oposição?  

E no caso do Atlético, há menos sentido ainda este negócio de oposição. Os caras têm mais é que cair na real e ficar do lado de quem Alexandre Kalil indicar, e deixar que as coisas fiquem como estão. Tudo bem que este ano, o time de futebol tenha sido mais de decepções que alegrias, mas isso não foi por culpa da diretoria. Que errou, sim, mas tentando acertar. 

 Chega de babaquice 

 Este negócio de ‘politicamente correto’ já está passando das medidas. Na ânsia de impor novas doutrinas e modos de viver e pensar aos seus semelhantes, um bando de desocupados não se cansa de dar com os ‘burros n’água’. Basta! Vão cuidar da própria vida. 

 Idiotice demais  

Vejam bem a que ponto chegamos! Num jogo de futebol, no caso Atlético x Chapecoense, um jogador fez apenas brincadeiras, provocações normais contra os rivais, e lá veio a turma do politicamente correto para inverter a situação, e tornar a provocação como uma agressão sem tamanho, uma cosia do outro mundo, uma ofensa imperdoável.  

Ofensa a quem, seus manés? Só se for a vocês mesmo, que não enxergam além do próprio umbigo. A brincadeira e as palavras do jogador do Galo Robinho não foram nada demais, e só se ofendeu quem não tem mais é o que fazer. 

 

Vamos parar por aí 

 

O que teve demais em Robinho fazer firulas com a bola e provocar o rival, perguntando a ele onde ele já tinha jogado? Ora bolas, deixem os caras se divertirem. Porque, na verdade, isso é que faz o encanto do futebol: as brincadeiras. O jogo tem que ser é isso, uma eterna brincadeira, sob pena de se tornar algo sem sentido, um filme de terror. 

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