Moda & Cia



BLOCO DE MODA

Wagner Penna

MODA & CIA

 Há tempos a gente vem falando aqui sobre o novo perfil do varejo de moda ‒ que foi totalmente remodelado pelo crescimento do e-commerce durante a pandemia covid-19. As definições em economês para isso vão desde a consolidação das empresas mais robustas do setor até a busca por novas camadas de diversificação do negócio.

 Ambos os termos querem dizer que os grandes nomes do setor estão absorvendo os menos preparados para a nova fase, numa onda jamais vista de compras, propostas de compras, fusões e interações na moda brasileira. Os últimos lances foram a proposta de compra da Hering pela Arezzo, outra do grupo Soma (Farm e Animale, entre outras marcas) para comprar a Shoulder, as lojas Americanas comprando Puket, e Imaginarium e a Renner propondo comprar a Dafiti.

Tudo isso impulsionado (principalmente) pelo bom desempenho das compradoras na Bolsa de Valores, com valorização em bilhões de reais ‒ justamente por terem feito outras aquisições anteriormente e/ou obter um incrível crescimento no e-commerce. A grande pergunta que fica no ar é: qual será o papel futuro dos pequenos e médios negócios do setor? 

  VAIVÉM

  • Agora é oficial: a Fiemg anunciou em suas redes sociais a realização da nova edição da feira Minas Trend, entre os dias 15 e 17 de junho, em Beagá. O local será o Business Hotel (que fica ao lado da antiga sede da entidade, na rua Gonçalves Dias). Uma lista especial de compradores VIPs convidados dará força ao evento. Com as medidas de segurança em razão da covid-19, os expositores foram reduzidos a 200 marcas.



  • A festa de entrega do Oscar aos melhores do cinema mundial (transferida para esse fim de abril) aconteceu, outra vez, em sistema virtual. A covid exige. Mas a turma fashion já está questionando a antiga importância do evento para divulgar as marcas de moda, já que todas elas estão no ambiente virtual com seus filmes e outras iniciativas criativas. Como se vê, o fator pandemia mexeu com a moda muito mais do que se imaginava.

 

PONTO FINAL. Bacana a iniciativa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), que marcou o Dia Internacional do Têxtil com uma mensagem informativa. Assim, registra que o setor gera 1,5 milhão de empregos, possui 25,5 mil empresas e 9 bilhões de peças produzidas por ano ‒ só no vestuário. O setor foi pioneiro na industrialização do país, mas a sua situação atual é difícil – inclusive com várias empresas fechadas. A produção foi quase toda para o Oriente.

 

LEGENDA

O inverno 21 da Renner

Foto: Divulgação 

 

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