Ministério Público condena duas pessoas por fraude na Farmácia Popular

 

Da Redação

Quatro anos, cinco meses e dez dias de reclusão, além do pagamento de multa por estelionato. Essa foi a condenação decidida pelo Ministério Público Federal (MPF) de Divinópolis na ação contra dois empresários de Carmópolis de Minas. Ambos foram considerados responsáveis por fraude no programa “Farmácia Popular”. Ainda cabe recurso.

Fraude

Segundo o MPF, a cidade com pouco mais de 17 mil habitantes foi local de 222 documentos falsificados. Os dois empresários, donos de drogaria, forjaram assinaturas de pacientes, registrando vendas, que nunca aconteceram, de medicamentos oferecidos pelo programa. O crime aconteceu entre 2011 e 2012 e começou a ser investigado após uma denúncia anônima.

Perícia

Na casa dos suspeitos foram encontradas caixas com cópias de receitas médicas e cupons. Vários desses documentos possuíam indícios de falsificação. A suposição foi confirmada mais tarde pela perícia.

Ainda de acordo com a perícia, além de forjar assinatura de clientes, a data de emissão da receita e a lista de medicamentos eram forjadas. Os empresários também copiavam a assinatura de um médico e seu carimbo.

Ganhos ilegais

De 2009 a 2012, o reembolso feito pelo Ministério da Saúde às farmácias foi multiplicado por quase 100 vezes. Em 2009, a verba enviada pelo pagamento dos medicamentos foi de R$1.196,73. Em 2010, valor subiu para R$39.553,87. Em 2011 e 2012, os números voltam a crescer e atingem quase R$100 mil.

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