Militares de Divinópolis testam protótipo de nova farda

Da Redação

A Polícia Militar de Minas Gerais iniciou testes de três novos modelos de fardamento que poderão ser adotados pela corporação. A tradicional cor cáqui será mantida. Outra modificação será a substituição das boinas por bonés. O objetivo é proporcionar mais mobilidade e conforto aos policiais militares. O 23º Batalhão, em Divinópolis, selecionou seis militares de todas as companhias operacionais da unidade para a realização dos testes.

Foram distribuídos, em todas as 19 regiões da Polícia Militar de Minas Gerais, conjuntos dos três novos modelos, a fim de que sejam avaliados por militares da tropa operacional, que ao final dos testes emitirão relatórios e sugestões.

A distribuição permite atingir as variações climáticas existentes no estado. Os testes acontecem até março de 2018. Se aprovados, os modelos devem ser adotados nos primeiros meses do ano que vem. Há 30 anos o fardamento da corporação não sofre grandes alterações.

Dados técnicos

Um dos modelos é com camisa de manga curta e fabricado com “dry fit”, tecido sintético que facilita a absorção e evaporação rápida do suor, mantendo a pele mais seca e aumentado, assim, o conforto térmico. O segundo modelo de farda testado é de mangas compridas.

A blusa tem as mangas dobráveis e é feita em tecido “rip stop”, que, conforme e a PM, é mais durável e “extremamente resistente à abrasão, fornecendo proteção extra para áreas não protegidas pelo colete”. Até então, os policias de batalhões não especializados só tinham uniformes de mangas curtas e, para o frio, um blusão preto.

Nestes dois modelos, as camisas serão tipo pólo e utilizadas por dentro da calça. A PM informou que tanto a malha dry fit quanto o tecido rip stop possuem proteção UVA e UVB, que protegem a pele contra as radiações solares durante as atividades de exposição ao sol. Também foi aplicada ao tecido uma tecnologia que impede a proliferação de bactérias causadoras do mau odor do suor.

Há também uma gandola, espécie de blusão para fora da calça, de mangas longas, como as que os militares dos batalhões de Choque e da Rotam usam atualmente. As divisas de braço, tarjetas que representam a hierarquia militar, serão extintas. Serão usadas apenas na lapela, assim como nos uniformes do Exército Brasileiro.

A calça continua sendo fabricada com uma espécie de sarja, a única modificação é que a peça passa a ter elásticos internos e os bolsos serão mais largos. O coturno permanece o mesmo. Já os coldres terão modelos mais ergonômicos para cintura e perna, e serão fabricados em um material que prende mais a arma. A capa do colete permanece na cor preta, mas com opção de colocar mais objetos.

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