Metalurgia e confecção ganham fôlego na região em 2017

Maio ficou com saldo positivo nos indicadores após abril negativo

Pablo Santos

Os indicadores da metalurgia e da confecção em maio registraram números positivos no Centro-Oeste, superando os estaduais. O faturamento dos dois setores avançou com as vendas e o emprego chegou a crescer nas empresas metalúrgicas. O desempenho superou os números negativos de abril, conforme as estatísticas da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

A confecção do Centro-Oeste fechou com alta de 24,6% no faturamento real em maio no confronto com abril. Os números positivos superaram a média mineira com acréscimo de 17%. 

Nas horas trabalhadas, as indústrias regionais da confecção também foram melhores em relação à média de Minas Gerais: 17,9% na região contra 6,4% do estado em maio na comparação com abril. A capacidade instalada da indústria da confecção regional subiu 7,7 pontos percentuais enquanto em Minas foram 2,2. 

A massa salarial das confecções da região também teve forte avanço: 17,4% para o Centro-Oeste e 6,5% de crescimento para média mineira. 

Em apenas um indicador a indústria da confecção regional perdeu para média estadual. No emprego, os números foram negativos de 2,2% para a região e 0,7 de queda para a média estadual. 

— Houve recuo no emprego, decorrente do processo de encerramento das atividades de uma importante empresa — justificou o estudo técnico da Fiemg se referindo à região.

Metalurgia

Pelo menos em maio, o desempenho da metalurgia foi melhor quando se compara com a média estadual. De acordo com os dados da Fiemg, o faturamento real dentro do estado do setor chegou a 16,3%. No Centro-Oeste, assinalou 23%. 

Horas trabalhadas na região registraram crescimento de 5,9% e no estado 4,7%. O emprego chegou a crescer na metalurgia em 0,5%, enquanto em Minas houve recuo de 0,5%. Já na massa salarial o estado teve um desempenho melhor, com alta de 3,4%. A região registrou queda de 1,1%. Os dados são de maio na comparação com abril.

Abril

O desempenho positivo em maio veio após números negativos em abril. Para se ter uma dimensão da diferença, a metalurgia teve 11,4% de queda no faturamento no quarto mês do ano quando comparado a março. Em todo o estado o declínio foi maior: 14,4%. O emprego em abril caiu 0,7% na região e 0,5% em Minas. 

A confecção sofreu forte revés em abril. Dados confirmam recuo de 15,9% nas vendas na comparação com março. Na média estadual, a queda também foi forte. No entanto menor: 11,9%. As horas trabalhadas despencaram 20,4% na indústria da confecção da região. No estado, 5,6%. 

No acumulado do ano, os números têm fortes variações. Na confecção o faturamento tem leve declínio de 0,4%. No entanto, a metalurgia apresentou alta de 3,3% quando se compara com o mesmo período de 2016. 

No emprego, a metalurgia está com números favoráveis de janeiro a maio, com alta de 16%. Em contrapartida, o emprego na confecção amarga declínio de 8,5%. 

  

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