Memorial

Adriana Ferreira 

Há umas duas semanas esta colunista sugeriu que fosse construído um memorial em honra daqueles que tiverem o descanso eterno do corpo físico interrompido pelo escoamento de terra do Cemitério Central para o imóvel  localizado na esquina da rua Goiás  com avenida Paraná, na noite de 31 de  janeiro de 2020. Foi sugerido que o memorial tivesse o nome de Dona Maria Martins, cujos restos mortais se encontram no referido cemitério e também pelo fato de o imóvel pertencer à sua família.

Dona Maria Martins

Esta colunista foi procurada por pessoas que conviveram com Dona Maria Martins e, resumindo, disseram que os mortos cuidam dos mortos e que Dona Maria Martins tinha compromisso com a vida e, por isso, jamais deveria dar nome a um memorial pelos mortos. Deveria, sim, dar nome a uma escola de ensino fundamental para educar o futuro ou ser nome de uma ponte para aproximar pessoas. Nada mais certo! Quem a conheceu pessoalmente, e esta colunista teve a honra, sabe que se tratava de uma pessoa que realmente fazia a diferença. Ficou conhecida pela elegância, pelo caráter, pelo notável saber e, sobretudo, pela bondade. “Há homens que lutam um dia e são bons. Há os que lutam um ano e são ainda melhores. Mas há os que lutam uma vida inteira. Esses são imprescindíveis!”, disse Bertold Brecht na peça "os que lutam". Dona Maria Martins está entre estes.

Eleições

Todos os candidatos têm apresentado propostas que, se colocadas em prática, farão da Princesinha do Oeste o melhor lugar para se viver. E nenhum deles tem dúvidas! Todos estão certos. As convenções estão ocorrendo, parcerias inusitadas sendo apresentadas. Não se sabe se são a união de ideias e ideais distintos pelo bem comum ou se é só oportunismo mesmo.  O que ocorrerá após as eleições, e se eleitos forem, é uma caixinha de surpresa. Que o diga a dobradinha Galileu (MDB) e Rinaldo Valério (PTC), pois, se durante a campanha passada os dois se mostraram amigos, unidos pelo bem da cidade, eleitos não foi bem assim. Iludido de que poderia assumir a cadeira-mor, acabou irritando o prefeito, que, não tendo meios de destituí-lo do cargo de vice-prefeito, demitiu sua equipe de confiança e o retirou da frente de seus olhos, vez que transferiu o gabinete de vice-prefeito para o prédio da rua Pernambuco.

Pois é

No caso acima, Galileu foi firme e assim se manteve. “O rei sou eu!” Sugere-se aos candidatos a prefeito que se alinhem aos seus vices não somente no discurso para conseguir votos, mas, sim, como será a convivência pelos próximos quatro anos,  pois, se o interesse for somente para iludir o eleitor,  poderá comprometer a governabilidade e, consequentemente, a coletividade. Perdem eles, perdemos nós. 

Assessores

O político precisa entender a diferença entre apoiador e assessor. Fazer  apoiador de campanha de assessor pode ser um tiro no pé. Assessor é como cardiocirurgião. Não se escolhe o filho do amigo, do vizinho, do primo a quem deve obrigação  só porque ele está precisando de paciente. Fica a dica!

Quando será?

Cléo (MDB) se manifestou. Edson Sousa se manifestou. Aos dois as homenagens da coluna. E Wiriton Aguiar? Assessor de Fomento Econômico e Turismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo. Quando mostrará à coletividade a que veio? 

Rinaldo Valério

A coluna torce para que o vice-prefeito tenha êxito em seu intento: conseguir verbas para terminar o hospital regional. Trabalhando muito para isso ele está. Continue firme!

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